quarta-feira, 26 de julho de 2017

Apologética Cristã é importante para nossa vida cristã?

Posso dizer que sim.

A apologética cristã é a defesa da fé cristã e por consequência a resposta para aqueles que nos pedem a razão da nossa fé.

Pedro nos alerta que devemos estar preparados para responder sobre a nossa fé.
Isso é apologética cristã!

I PEDRO 3V. 15 - antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós;  

Muitos estão esperando que você de razão para aquilo que crê.  Tem muitas pessoas que precisam razões para crer em Jesus, em Deus, no Espírito Santo e na Palavra de Deus.

Como você pode dizer que apologética não é importante?

O grande problema é que para responder é necessário conhecer e nem todos estão prontos para pagar o preço do conhecimento.

Tem muitas perguntas que ficam sem respostas quando não se tem conhecimento:

- Porque precisamos ser salvos?
- Qual a necessidade da Bíblia em nossa vida?
- A bíblia é a palavra de Deus ou contém a palavra de Deus?
- Precisamos de um intercessor que nos leve a presença de Deus?  
- Quem é este intercessor?
- Temos argumentações lógicas para crer na existência de Deus?

O preço do conhecimento é tempo de dedicação aos estudos bíblicos.

Posso dizer que a nossa fé e o temor a Deus aumenta quando buscamos conhecimento.

Provérbios Cap. 2 v. 1-5: Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e entesourares contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento; sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz; se o buscares como a prata e o procurares como a tesouros escondidos; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.

O Apóstolo Paulo era um grande apologista cristão. Ele sempre procurou um lugar para fazer apologética cristã onde andava.

O apóstolo Paulo praticou apologética cristã por 3 semanas em Tessalônica.   

Atos 17 v. 1- 4: Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga dos judeus.  
2 Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras,   expondo e demonstrando que era necessário que o Cristo padecesse e ressuscitasse dentre os mortos; este Jesus que eu vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.  
4 E alguns deles ficaram persuadidos e aderiram a Paulo e Silas, bem como grande multidão de gregos devotos e não poucas mulheres de posição.  

O Apóstolo Paulo em sua trajetória enfrentou os costumes da lei e filosofias gregas através da exposição do evangelho de Cristo.

Isso é Apologética Cristã!

Paulo enfrentou os epicureus que eram ateístas e materialistas, os estoicos que eram panteístas, falou da  palavra do Senhor diante dos  agnósticos e isso tudo foi com a prática da apologética cristã.

Como podemos combater os ensinos contrários à palavra do Senhor sem a apologética cristã?

A apologética cristã nos oferece a possibilidade de estarmos protegidos contra o falso ensino.

Desta forma estaremos protegidos de movimentos contraditórios e de heresias que são ensinadas no nosso próprio arraial evangélico.  

Um ponto importante a se dizer é que a palavra de Deus precisa ser a justa balança em toda apologética cristã.

A minha opinião nunca será maior ou igual à palavra do Senhor.

A minha tradição não é igual ou maior que a palavra de Deus!

Ela gera no homem o conhecimento espiritual para que a sua apologética seja importante para a vida de quem pede resposta sobre a fé.

Pense nisso

Pr. Alexandre Farias é casado com Kelly e pai do Henrique ,  Lucas e Felipe , pastor da Comunidade tempo de Viver , Teólogo e Apologista cristão no Brasil. Foi consultor teológico da revista Defesa da Fé – ICP , participou de diversos programas de Tv e rádio em defesa da fé cristã .

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Todos Caminhos levam a Deus?

Muitas vezes escutamos esta frase e não  pensamos sobre o seu significado.

Será que todas as religiões levam a Deus?
Não.

Se todas as religiões levassem a Deus ensinariam a mesma coisa. Suas doutrinas seriam iguais e apontariam o mesmo caminho e  sabemos que elas são totalmente diferentes.

Algumas ensinam que o homem pode purificar o seu espirito através de reencarnações, outras levam o homem a crer que ele pode chegar a Deus através de boas obras, algumas creem na purificação do espirito depois da morte através de rituais.

Isso demonstra que as religiões não falam a mesma língua e suas doutrinas são contrárias à frase que tanto escutamos.

O caminho que leva a Deus é Jesus – ele abriu o caminho  a Deus através do seu sacrifício na cruz do calvário.

Pensa comigo – Se o homem conseguisse purificar o seu espírito por outros métodos você acha que Jesus desceria nesta terra para morrer por nós?

Ele só desceu porque sabia que o homem não pode salvar a si mesmo e o seu sacrifício seria de utilidade espiritual eterna.

A bíblia diz que se crermos em Jesus temos  a vida eterna – João 3V. 16

Que Jesus veio buscar o homem porque ele estava perdido, sem comunhão com Deus.

Lucas 19v. 10 - Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido".

Somente Jesus é o mediador entre Deus e os homens.

I Timóteo 2v.5 : Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,

Hebreus 9 v.15 - Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança.

Então, o único caminho para Deus é Jesus .

Aceite Jesus como Senhor e salvador de sua vida e você terá acesso a Deus.

Pense nisso

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Milagres e Prodígios

Atos 1v. 8 - 8 - Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.

 Porque queremos ser cheios do poder de Deus?


Porque queremos ser cheio do Espírito Santo?

Sinais e prodígios são provas essenciais para afirmar a presença de Deus?

Muitas vezes queremos o poder de Deus para realizar sinais, prodígios, milagres e curas imaginando que só desta forma Jesus será conhecido. Não nego que estes sinais seguiriam aos que creem, no entanto, muitos estão buscando apenas sinais exteriores para dizer que Jesus está ali ou acolá!

Achamos que os sinais exteriores são maiores que os interiores.

Esquecemos de que a transformação do caráter é um sinal maravilhoso para que as pessoas vejam Deus em nós.


Esquecemos que o arrependimento e a mudança de conduta é um sinal de que o Espírito Santo está trabalhando em nós.

Precisamos do poder de Deus para que um milagre interior aconteça em nós, necessitamos ser cheios do Espírito Santo para vivermos um relacionamento eterno e não uma experiência momentânea em uma ou algumas reuniões.

O poder de Deus é extremamente necessário!

Nós precisamos do poder de Deus para ser testemunhas vivas do evangelho que liberta o homem do pecado.

Não são os sinais e maravilhas exteriores que modificam o ser humano, que faz o homem se arrepender. Isto é feito no interior do homem através do agir do Espírito Santo.

João 16 v.7-11: Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

Muitos alegam que a igreja “A” ou “b” é cheia do poder de Deus pela quantidade de sinais e prodígios que acontece ali.

Mas será que isso é a prova de que Deus está ali?

Jesus alertou que os falsos profetas também estão na ativa realizando milagres e prodígios.

Mateus 24v. 24: 24 - porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

Não se preocupe se o seu ministério não é marcado por milagres e prodígios, tenha a preocupação se o seu ministério marca a alma do pecador com o sangue de Jesus.

Se preocupe em marcar quem está em sua volta sendo uma testemunha vida do Senhor Jesus.

Muitos se preocupam que a igreja de hoje não realiza milagres como a primitiva, creio que precisamos se preocupar se a igreja de hoje leva a palavra como a igreja primitiva.

Se preocupe se você vai a igreja buscar a sua benção ou se você vai à igreja para prestar um culto a Deus pelo que Ele É!

As verdadeiras testemunhas de Cristo precisam do poder de Deus e da presença do Espírito Santo para ir e fazer discípulos que observem todas as coisas que Jesus nos ensinou.

Mateus 28 v. 19 -20: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

Pense nisso.

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terça-feira, 20 de setembro de 2016

O caminho da Renúncia

O apóstolo Paulo ganhou muitas almas, mas foi preso, espancado, perseguido e precisava trabalhar para se manter. Seu ministério, hoje em dia, seria considerado próspero?

De uns tempos para cá, a vocação pastoral tem se transformado em mais uma opção profissional.

Foi-se o tempo em que as escolas teológicas atraíam gente disposta a abraçar um ministério que significava desprendimento, sacrifício e, não raro, a renúncia a uma série de outras oportunidades. Hoje, boa parte dos calouros dos seminários está mais interessada em tornar-se uma espécie de empresário do sagrado.

A cada dia, a visão marqueteira e a busca do lucro já estão influenciando até mesmo no chamado pastoral. 

A preocupação com a manutenção da “igreja-empresa” tem sido levada em conta até na escolha dos novos candidatos ao ministério.

Qualidades como carisma pessoal, dinamismo, capacidade gerencial, eloqüência verbal e iniciativa estão sendo mais valorizadas na escolha da mão-de-obra pastoral do que humildade, espiritualidade e temor a Deus. Tal motivação já atingiu até mesmo líderes e pastores que estão na caminhada do Evangelho há muitos e muitos anos.

O que deveria ser examinado é o exemplo de vida, o testemunho e a unção, mas o que estamos presenciando é a elevação de homens ao púlpito pelas suas habilidades que trarão lucro aos caixas sagrados. A adesão missionária ao serviço do Senhor tem sido substituída por outro tipo de acordo – um pacto de conveniências, uma espécie de contrato de trabalho que pode durar a vida inteira ou alguns poucos meses.

O sujeito permanece ali enquanto conseguir manter sua cota de arrecadação. Se o planejamento econômico não for cumprido, nada feito. Dentro desta visão, o futuro pastor precisa se preocupar em render mais no material do que no espiritual.

O candidato ao cargo de ministro da Palavra é privado de pensar, questionar ou dar opiniões, já que o líder supremo da instituição é considerado perfeito, à semelhança do mito da infalibilidade papal. Este modo de agir está sendo adotado em diversos círculos evangélicos e se estende a todos que estiverem sob sua influência.

Se o membro um dia quiser chegar a pastor, bispo, apóstolo, arcanjo, serafim ou semideus, só tem um caminho: obedecer sem questionar. O direito de opinar ou pensar está fora da revelação divina recebida pelo dono da igreja. Ao membro, só resta a aceitação. Nada de explicações sobre os métodos empregados ou sobre o que se fala do púlpito. Muito menos transparência financeira e administrativa.

Já imaginou se o apóstolo Pedro, caso vivesse hoje, fosse candidato ao ministério? Provavelmente, teria sido imediatamente excluído por ter traído o seu pastor, sem direito a defesa ou a uma segunda chance. E jamais ouviria de seu líder: “Tu me amas? Então, apascenta as minhas ovelhas”.

E Paulo?

Será que seu ministério, hoje, seria considerado próspero? Ele ganhou muitas almas, mas não levou vida confortável. Foi preso, espancado, perseguido. E ainda por cima tinha de trabalhar para se manter, pois não queria ser um peso para os irmãos.

Quantos evangelistas do nosso tempo têm tal desprendimento? É claro que muitos e muitos ministérios contemporâneos têm como único objetivo proclamar o Reino de Deus e fazer a vontade do Pai, anunciando o Evangelho com honestidade e fazendo discípulos. Existem igrejas que investem nos seus futuros obreiros pensando apenas nas almas que serão salvas e libertas do pecado, pois o plano do Senhor sempre foi a salvação do homem.

Diz a Palavra: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: ‘Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: onde está o seu Deus?’”

Graças a Deus, ainda sobram os remanescentes, aqueles que buscam a verdade, o perfeito e simples Evangelho de Cristo, sempre tendo a esperança maior no Senhor e dizendo como o profeta Habacuque: 

“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.

Se no mundo existisse apenas um pecador, ainda assim Jesus teria deixado a sua glória e morreria por apenas aquela alma. Mas nós, servos e ministros do Senhor, estamos dispostos a deixar tudo para alcançar uma única vida?


Deus abençoe

sábado, 3 de setembro de 2016

Procurando Nemo, em busca do Filho perdido

De repente, o nome Disney pode induzir um pai a descartar um filme como este devido a tantos ensinamentos que são contestáveis e muitos que são visíveis e corretos.

Como pai, tenho a obrigação de saber o que é correto para o meu filho, pesquisar e até assistir com ele o seu desenho e programação. As nossas crianças necessitam de pais presentes que possam ensiná-los no caminho em que devem andar (Pv 22 v. 6).

Analisando o desenho "Procurando Nemo", observei o cuidado de um pai que perde a sua companheira e passa por uma situação difícil, a ponto de ser pai e mãe ao mesmo tempo.

Ele está decidido a proteger o seu filho dos perigos que estão no mundo do mar, e lá existem muitos perigos que Nemo, o pequeno peixe palhaço, não conhece e nem imagina que existam.

Podemos pensar que a nossa atitude deve ser a mesma com os nossos filhos no mundo em que vivemos com tantas ciladas prontas para tragá-los de uma maneira sutil e ao mesmo tempo aterrorizante aos olhares espirituais.

Devo sim, ser um pai como Marlin. Há uma lição de vida neste desenho.

Vamos analisar com olhos de um grande pai e de um grande filho.

Devo começar a relatar que o perigo começa quando o pequeno Nemo é desafiado pelos seus colegas a nadar onde o seu pai disse para não ir, ele não quis ficar para trás e acabou indo.

Seu pai chega e o livra do perigo, Nemo fica bravo porque passou a maior vergonha na frente de seus amiguinhos, desrespeita o pai novamente e vai nadar além do "paredão" da bancada de corais para investigar um barco que ali estava.

Seu pai grita e ele vai ainda mais perto desafiando a sua ordem e acaba sendo capturado pelos mergulhadores e vai parar dentro de um aquário na sala de um dentista.

Esta história pode ser comparada a de muitos filhos que desobedeceram à ordem dos seus pais e acabaram dentro do aquário do inimigo de Deus.

Quantos filhos não desobedecem e vão além do que lhe é permitido?
Marlin tinha ensinado ao pequeno Nemo o que ele tinha que fazer e como andar para que nenhum inimigo pudesse pegá-lo, mas o pequeno preferiu mostrar que era valente e corajoso e se deu mal.

Deus nos pede para ensinarmos os nossos filhos no caminho que devem andar mostrando o perigo da vida sem Deus e a segurança do caminho com Deus.

A preocupação de Deus está relatada em várias passagens das Escrituras Sagradas e uma delas está registrada em Deuteronômio 6 v.1-2: "Estes, pois são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor vosso Deus para ensinar-vos para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao Senhor teu Deus e guarde todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados”.

No mesmo capítulo, temos uma passagem que demonstra que o amor de um pai ultrapassa todos os obstáculos do cansaço físico e mental. 

"E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração, e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas" (Dt 6 v. 6-9).

Está mais que comprovado que o cansaço físico ou mental não é uma desculpa para não ensinar o filho no caminho em que ele deve andar.

Marlin ensinou o pequeno Nemo, mas ele não deu ouvido ao seu pai pela valentia que desejava mostrar.

A bíblia diz que o filho escarnecedor não ouve a repreensão:

Provérbios 13 v. 1 - "O Filho sábio atende à instrução do pai; mas o escarnecedor não ouve a repreensão".

Muitos jovens estão escravizados em um mundo confinado pelas drogas, álcool, vícios e outros cativeiros, para mostrar aos seus amigos que são homens e que não dão ouvidos aos conselhos dos pais.

É apenas um desenho, mas tem muito a ver com a vida real.

Depois de ter perdido seu filho para o mergulhador o pai deixa outra lição que nos leva a pensar: ele vai à busca de seu filho.

Pelo acontecimento parecia tudo perdido, mais ele decide ir buscar o seu filho. Mesmo sendo um peixe- palhaço pequeno, frágil e medroso arruma força e sai à procura de seu filho e encara os perigos com a ajuda de uma “peixinha” que sofre de amnésia.

Isto nos faz lembrar nossa posição de pais que mesmo nas circunstâncias inversas da vida podemos achar forças e fé em Deus para resgatar os nossos filhos da mão do adversário.

Marlin não encostou a sua barbatana em um coral e chorou.

Se você já desistiu de seu filho pela situação que ele está vivendo não desista!

Saiba que ainda há uma esperança, mesmo que você tenha medo e se sinta um pequeno peixe palhaço!

Enfrente os tubarões não na sua força, mas pela fé em Cristo.

Eu sei que é apenas um desenho, ele despertou a coragem de um verdadeiro pai.

E você, o que tem feito para conseguir o seu filho de volta?

Peça a Deus clame ao Senhor e vá à luta.

Deus nunca irá fazer o que você pode fazer, Ele fará o que você não pode! 

Clame como o Salmista no capitulo 77 v.1: "Clamei a Deus com minha voz, a Deus levantei a minha voz, e Ele inclinou para mim os ouvidos”.

NÃO DESISTA!

Na viagem Marlin encontrou situações assustadoras, peixes enormes, estranhos, o perigo das águas vivas mais não desistiu. Não foi só isso que ele encontrou, ele também contou com a ajuda de amigos durante sua caminhada.

Marlin encontra tartarugas radicais que o ajudaram a sobreviver das águas vivas, elas carregam Marlin em suas costas quando ele não tinha força.

Tenho certeza que na Deus colocará pessoas ao seu lado que vão te ajudar a chegar ao seu objetivo. 

Bem, para chegar ao fim desta história, o pai vence todas as barreiras e consegue o seu filho de volta, tudo volta ao normal, mas o que mais importa é que a promessa de cuidar bem do pequeno Nemo foi realizada e renovada.

Acredito que você como pai ou mãe deve ter a mesma atitude com o seu filho (a).

Não deixe seu filho escravo do inimigo!

Vá busca-lo!  

Creia que tudo é possível ao que crê!

Lembre-se das palavras de Paulo “... posso todas as coisas naquele que me fortalece...”.

Esta frase não deveria ser usada para buscar bens materiais, ele precisa ser usada para dar força, fé e foco para alcançar aquele que está perdido.

Não desista! 

sábado, 25 de junho de 2016

Nigéria: Um dos países que mais persegue cristãos

"De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos." (2 Coríntios 4.8 e 9). 

Essa é a passagem bíblica que mais se encaixa à situação dos cristãos nigerianos que, apesar de tanto luto e tristezas, conseguem sorrir pelo simples fato de terem enconcontrado o seu salvador. Mais de 1 milhão deles foram expulsos de suas casas ou tiveram suas igrejas destruídas. Em algumas regiões do país, a presença cristã foi praticamente extinta. A igreja nigeriana está consciente da perseguição religiosa, mas não estava preparada para a dimensão da violência que teria de suportar.
No norte da Nigéria é um pouco mais difícil seguir a fé cristã, onde o Boko Haram tem tomado as propriedades dos "infiéis", além de já ter tirado a vida de milhares deles. De acordo com um relatório da Portas Abertas, baseado em 102 entrevistas com membros de 44 igrejas que representam a Associação Cristã da Nigéria, a pobreza aumentou muito nos últimos anos. Três de cada quatro entrevistados disseram que está cada vez mais difícil encontrar um emprego. O relatório também mostra que um dos maiores desafios dos cristãos é de ordem emocional e que eles enfrentam grandes traumas causados pela violência que tem um nível cada vez maior.
Sobre a frequência dos cristãos nos cultos, as pesquisas revelam que mais da metade deixou de ir às igrejas por medo dos ataques e 80% confessou ter sentimentos de desconfiança em relação aos muçulmanos, além de uma imagem cada vez mais negativa sobre eles. O principal desafio social é enfrentar o ódio entre cristãos e muçulmanos dentro de ambientes de trabalho e escolas. E para finalizar, as pesquisas também revelaram que os cristãos que se recusam a ser expulsos e resistem aos ataques demonstram que houve um aumento significativo do compromisso que há dos irmãos em manter a fé sempre viva na Nigéria. 65% dos entrevistados declarou que sua fé em Cristo cresceu supreendentemente junto com os atos de perseguição, ou seja, quanto mais perseguidos, mais os cristãos nigerianos se unem à Cristo no propósito de resgatar vidas. Ore por essa nação.

Fonte : Site Portas Abertas

terça-feira, 10 de maio de 2016

Papo Reto 002 - Qual é a sua resposta jovem?

Os Mistérios do Vodu - Por Fernando Augusto Bento e Alexandre Farias


Maio é o período do ano mais ativo para os adeptos do vodu, pois é quando se intensificam o ritual e as magias em busca da “felicidade”.

Quando pensamos em vodu, sempre nos vem à mente bonecos sendo espetados por agulhas. Este conceito pode ser visto até mesmo em um recente comercial de TV, onde uma garota faz uma magia contra um rapaz lançando mão de uma prática vodu. Contudo, esse grupo religioso misterioso envolve muito mais que isso.

Nos Estados Unidos, por exemplo, o vodu é praticado há mais de cem anos nos Estados de Louisiana e Mississipi. No Haiti, quase toda a população se envolve com o vodu – o país tem o voduísmo como religião oficial. Já no Brasil, o seu exercício foi veiculado com grande sincretismo, pois se misturou ao catolicismo nordestino e aos cultos afros.

O fascínio pelo oculto

O pesquisador Josh Macdowell atribui a busca pelo oculto à curiosidade humana, que conduz o homem ao esforço pelo conhecimento das coisas secretas, aquelas que parecem extrapolar os cinco sentidos. De fato, desde épocas remotas, o homem tem perseguido desvendar o oculto. Segundo comenta a psicóloga e professora universitária Any Lílian, “a busca permanente pelo oculto, em geral, é o que todos fazemos ao tentar alargar nossos conhecimentos, o que pode ser saudável, pois muito do conhecimento filosófico e científico construído pela humanidade se originou de ‘mistérios’ tidos como ocultos no passado, mas que estão desvendados no presente”.

Entretanto, o que temos diante de nós aqui é uma manifestação religiosa rigorosamente ocultista envolvendo elementos que, para muitos, não passariam de lendas religiosas de filmes de terror. Serpentes, fetiches, zumbis, cemitérios e outros itens dão conta de atrair a atenção dos pesquisadores ao “mundo vodu”. O que pretendemos nesta matéria não é promover o voduísmo, mas reportar seus mistérios e crenças exóticas, esclarecendo e informando nossos leitores.

O voduísmo no Haiti

O termo vodum ou vodu, como chamamos, teve sua origem no Oeste da África, num reino chamado Daomé, atualmente conhecido como Benin.Com a escravidão no século 19, os nativos de Daomé foram capturados e levados para que fossem trocados por armas e alimentos por mercadores europeus, o que os levou a se estabelecer em muitas partes das Índias Ocidentais e no Haiti. Como na época a igreja católica demorou a constituir um clero que pudesse batalhar pela religião cristã no Haiti, esta ausência prolongada deu aos escravos a oportunidade de combinarem a sua religião, o vodu, com o catolicismo, formando um denso sincretismo (mistura) religioso. Diz-se que 95% dos haitianos são católicos e 100%, adeptos do vodu. Tanto é assim que, às vezes, é difícil determinar onde acaba o catolicismo e começa o voduísmo.

O presidente haitiano, Jean Bertrand Aristides, ex-padre católico, declarou, em abril de 2003, o vodu como religião oficial do país. Com essa posição do governo, os casamentos realizados no vodu passaram a ser aceitos e considerados oficiais, tendo valor religioso, como ocorre com as demais religiões ao redor do mundo.

Contudo, apesar da proeminência voduísta no país, existe também um trabalho missionário cristão que tem incomodado o sossego desse grupo. O fundador da Missão Evangélica do Norte do Haiti, Jean Berthony, promove anualmente uma campanha evangelística no país, o que tem gerado bons resultados. Numa dessas ocasiões, as autoridades locais proibiram o seu trabalho, declarando que a cruzada evangelística do pastor Berthony teria sido a responsável por expulsar todos os espíritos vodus do país durante um tempo.

Mas a importância do vodu no Haiti ultrapassa o âmbito religioso. O turismo haitiano tem explorado o voduísmo com afinco. A ministra do turismo, Martine Deverson, disse: “Hoje em dia existe uma consciência maior do patrimônio cultural do Haiti, e o vodu, apesar de freqüentemente ser confundido com magia negra, pode ser fator de atração para os visitantes”.

A adoração no voduísmo

Como em muitas religiões, o vodu também possui um templo. Mas o que caracteriza o santuário é uma coluna chamada poteau-mitan. Localizada no centro do templo, essa coluna é considerada sagrada pelos seguidores e é em sua volta que as cerimônias de comunicação com as divindades são realizadas. Ao redor da poteau encontram-se desenhos decorativos chamados vevers. São representações heliográficas de diversas entidades adoradas no vodu. Aliás, entidades é que não faltam no vodu, que possui um grande panteão.

Os nomes das divindades se alteram, dependendo da região onde o ritual é praticado, mas a maioria dos adeptos dessa prática considera o panteão que veio do Oeste africano. As entidades desses panteões, por muitas vezes, são consideradas pelos adeptos como espíritos de pessoas que já morreram, homens que tiveram importância dentro da comunidade religiosa, príncipes ou sacerdotes. Esses espíritos levam o nome de loas, e podem ser classificados em entidades de dois grupos:

• Rada: entidades transmitidas por Daomé.
• Petros: entidades que, ao longo do tempo, infiltraram-se na prática religiosa vodu.

Segundo a crença vodu, as manifestações dos grupos petros e rada têm personalidades e sensibilidades definidas e procuram sempre seguir uma família específica de adeptos. Outras divindades são públicas, manifestando-se em qualquer pessoa.

Hungans e mambos

A maioria das religiões possui líderes que conduzem seus cultos e rituais. No vodu isso também existe, e são conhecidos por hungans. A mulher também tem a sua participação, porém, a terminologia a ela conferida é mambo.

Existem algumas informações que apontam o voduísmo como uma religião matriarcal, na qual a mambo é conhecida também como rainha, porém, é o hungan que preside o hunfort, o santuário religioso. O sacerdote vodu possui várias posições: atua como curandeiro, adivinho e exorcista. Nas comunidades em que se observam a falta do sacerdote a mulher toma a frente, sendo considerada a maior autoridade religiosa.

Boneco vodu

Sem dúvida, o boneco vodu é o primeiro elemento que vem à mente dos leigos quando se fala em voduísmo. Tal objeto é empregado para invocar os poderes dos deuses do vodu e recebe o nome de fetiche, que significa feitiço. O fetiche é confeccionado por quem irá realizar o trabalho de magia e, enquanto é feito, a pessoa tem de mentalizar os objetivos que quer alcançar com o ritual e “transmitir” sua energia ao boneco. O fetiche deve ser feito com a semelhança anatômica de uma pessoa: cabeça, tronco e membros. Partes indispensáveis para a “eficácia” da magia são os órgãos genitais masculinos ou femininos. O boneco precisa ser batizado com o nome da pessoa que irá representar e, geralmente, é feito de massa de modelar, pano ou outro material.

Segundo as sacerdotisas, tais bonecos são feitos para realizar o bem, para se alcançar prosperidade e curas. O que a pessoa precisa fazer é perfurá-los com espetos ou alfinetes. Mas na prática as intenções nem sempre são essas.

Zumbis

Outro elemento do culto vodu é o zumbi. O cinema norte-americano popularizou esses “personagens” em seus filmes. Todavia, os seguidores do vodu dizem o seguinte: “Aquilo que o cinema mostra é totalmente diferente do que é feito na prática vodu. Os zumbis não são pessoas mortas, como divulga o cinema”.

Na verdade, segundo os ensinos vodus, o processo para se chegar a ser um zumbi é feito por meio de ervas que contêm substâncias capazes de deixar a pessoa em um estado de “morto-vivo”. Para o médico Carlos Alberto Serafim, especialista em cardiologia, esses compostos de ervas deixam o batimento cardíaco mais lento. As ervas utilizadas pelos sacerdotes têm a capacidade de dilatar as pupilas, fazendo a pessoa perder a sensibilidade à luz e deixando-a em um estado de transe, o que facilita o processo de ritual feito pelo sacerdote, uma vez que o candidato torna-se totalmente manipulável.

O pesquisador e antropólogo do museu botânico da universidade de Harvard, Estados Unidos, Wade Davis, que se envolveu com a sociedade secreta do Haiti, foi procurado há algum tempo por dois psiquiatras que acreditavam existir uma poderosa droga capaz de transformar uma pessoa em zumbi. Davis explicou o seguinte:

“O ritual se dá por meio da magia negra [...] a vítima tem todo o indício de morte aparente, quase não respira, tem a pele fria, quase não tem pulsação e, mesmo assim, está viva”.

Isto se deve ao fato de a pessoa ficar horas sem oxigenação no cérebro, o que reduz o seu nível de consciência. O curioso é que entre os componentes da fórmula utilizada pelos feiticeiros podem ser encontrados narcóticos, tetradotoxina, veneno neurotóxico e até veneno de rãs.

Magia do bem ou do mal?

Apesar de tudo isso, existe uma certa militância por parte de alguns voduístas em insistir que a magia vodu trabalha para o bem. No vodu, a idéia de distinção entre a magia do bem e do mal é difundida com esmero, pois a sacerdotisa ou o sacerdote geralmente recusa-se a realizar magia negra que, segundo eles, se destinaria apenas aos bokors – oficiantes do ritual com fins maléficos. Assim, hungans e mambos realizam rituais para o “bem” e os bokors, para o mal.

Analisando algumas manifestações afro-brasileiras, vemos que existe também uma grande preocupação em não macular sua prática religiosa, a fim de que seus conceitos e propósitos não sejam confundidos. Os umbandistas, por exemplo, se esforçam em pregar que sua religião desenvolve magias voltadas para o bem, enquanto que a Quimbanda, para o mal. Todavia, ao verificarmos as práticas observadas pelos dois segmentos, constatamos que seus elementos ritualísticos são rigorosamente idênticos. Por exemplo, as oferendas com sacrifícios de animais e os toques dos tambores e danças são partes peculiares dos cultos afros. Semelhantemente, isso ocorre também no Candomblé, onde a prática de sacrifícios de animais é “exigida” pelas entidades por ocasião das possessões dos espíritos.

Rótulo diferente, embalagem igual

Como o leitor pode perceber, o nome vodu, em relação a algumas manifestações afros, pode até ser diferente, mas os fundamentos principais expressados em suas práticas não são tão estranhos assim, quando comparados com as práticas exercidas nas macumbas, independente da linha a que pertencem: Umbanda, Quimbanda, Candomblé... onde os fetiches do vodu são substituídos pelos patuás.

Até o sincretismo do voduísmo com o catolicismo do Haiti pode ser claramente enxergado no Brasil por meio dos cultos afros. Podem-se alterar os nomes, mas as castas espirituais são as mesmas: orixás africanos e santos católicos dividem os mesmos altares. Se no vodu o lado da “esquerda” existe, no Brasil temos a Quimbanda. Tal como no voduísmo, nos cultos afro-brasileiros também são feitos “trabalhos” em cemitérios e oferendas em cachoeiras, encruzilhadas, etc. Aliás, muitas iniciações da Quimbanda são feitas em cemitérios. Enquanto no vodu confeccionam-se fetiches batizados com o nome da pessoa que se almeja atingir, nos cultos afro-brasileiros costuram-se as bocas dos sapos com o nome da pessoa dentro. O vodu pede um período de preparo para os iniciados, no Candomblé o iniciado deve se preparar por alguns meses. Os pais e mães-de-santo possuem os mesmos atributos dos hungans e das mambos.

A herança espiritual muda de nome, mas não muda de senhor. O rótulo é diferente, mas a embalagem é igual!

Contra o vodu

A prática vodu é feitiçaria sem maquiagem. A Bíblia identifica tais práticas como cultos demoníacos. A história relata que a igreja primitiva teve de ser submetida a constantes advertências por parte dos apóstolos porque os cristãos daquele tempo eram seduzidos a buscar nos feitiços e magias a “felicidade”. Hoje em dia, é isso o que constatamos entre aqueles que não têm suas vidas regidas pela Palavra de Deus. A Bíblia é expressa em apresentar sua oposição aos sacrifícios dos cultos afro-brasileiros ou voduístas: “Que digo pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam é a demônios que sacrificam e não a Deus...” (1Co 10.19,20).

Para que possamos alcançar bênçãos, curas e outros benefícios, seja para nós ou para nossos amigos, parentes ou irmãos, não precisamos confeccionar nem “energizar” nenhum objeto, principalmente bonecos. Tampouco devemos ter medo de magias, pois a Bíblia nos assegura que contra os crentes o encantamento é inválido, não tem eficácia (Nm 23.23).

Quando precisarmos de algo, devemos recorrer ao Senhor nosso Deus, colocando diante dele nossas necessidades (Mt 21.22; Mc 11.24). Somos purificados pela luz divina e não por meio de rituais tenebrosos. Para tanto, devemos apenas andar na presença de Deus, mantendo comunhão uns com os outros. Agindo assim, o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado (1Jo 1.7).

Muitos brasileiros (inclusive alguns crentes, infelizmente) possuem certa tendência ao misticismo, o que os leva a assediar o oculto, e isso, muitas vezes, os torna vítimas de seus próprios desejos. Os crentes com essa tendência devem, a todo custo, resistir a tais ensinos e seguir a receita básica diária para a sua vida espiritual: leitura bíblica, oração, testemunho e santificação. Somente assim conseguirão sair vitoriosos diante das setas inflamadas do diabo.

Cerimoniais vodu

Geralmente, as cerimônias são realizadas no período noturno. Fazem parte do ritual: bebidas de rum, frutas e jarros de barros. As bebidas e comidas são erguidas e oferecidas aos loas, para invocá-los. No intuito de alegrar essas entidades, os voduístas lhes oferecem também sacrifícios de aves, porcos, galinhas, bodes e afins. Após as oferendas com danças, os loas possuem os corpos de seus súditos. É interessante que nas possessões os indivíduos não possuem consciência daquilo que fazem e, conseqüentemente, não se lembram de nada após o término do ritual.

No vodu, mais ou menos como ocorre na Umbanda, as danças em volta da ponteau-mitan são de suma importância, pois servem para se obter a espiritualidade: as pessoas que se envolvem com a dança são mais rapidamente possuídas. Para cada divindade existe um tipo de música, instrumento e ritmos específicos, segundo o gosto de cada loa, que exige que tudo seja purificado e consagrado para o ritual. Na Umbanda, os atabaques também são consagrados para fazer que os orixás de Aruanda e Orum se manifestem.

As serpentes também fazem parte de alguns cerimoniais. No ritual chamado mambo, o réptil é retirado de um cesto e posto bem próximo do rosto da sacerdotisa que, ao tocar no animal, recebe, supostamente, visão especial e poderes sobrenaturais.

Segundo a crença vodu, os primeiros homens criados eram cegos e foi justamente a serpente que conferiu visão à espécie humana.

O feitiço do zumbi

Dentro do sistema de crenças vodus, o zumbi é um dos feitiços mais temidos. Muito mais do que a magia dos bonecos. O bokor, praticante de magias e feitiços, possuído por uma entidade chamada Baron Samedi, fornece as diretrizes para a pessoa que deseja praticar a magia. O “cliente” tem de ir ao cemitério, à meia-noite, e ali apresentar ofertas especiais às divindades. Dali, ele deve tomar um punhado de terra para cada pessoa que deseja matar (esta é considerada uma magia negra para a morte). Após pegar a terra, o praticante deve espalhá-la pelos lugares em que suas vítimas costumam passar. Depois, retira algumas pedras de um túmulo, as quais servirão como instrumentos para realizar o designo maligno. Quando o praticante joga a pedra na porta da casa da pessoa para qual a magia foi direcionada, a vítima começa a adoecer e a emagrecer, chegando à morte em um curto espaço de tempo.

Mas, segundo a crença vodu, o feitiço pode ser desfeito. Se por acaso esta pessoa for diagnosticada a tempo de que recebeu o tal feitiço, ela deve procurar um hungan rapidamente para retirar-lhe a magia e expulsar os maus espíritos.

Biblicamente, sabemos que o crente não precisa se preocupar com feitiços de nenhuma espécie, por mais assustadores que sejam. A palavra de ordem para que o cristão não seja alvo destes e de outros dardos do diabo é temer a Deus: “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34.7). Em nossas vidas, a maldição sem causa não se cumpre (Pv 26.2).

Um homem com duas almas

O s haitianos praticantes do vodu acreditam que o homem possui duas almas:

Gros bon ange: cuja tradução é: “grande anjo bom”. Essa alma, segundo acreditam os haitianos, tem a capacidade de sair do corpo enquanto a pessoa dorme. E, se não retornar, a pessoa morre.

Petit bon ange: traduzido quer dizer “pequeno anjo bom”. Essa alma, segundo crêem, protege e guia o adepto. Quando a pessoa morre, ela permanece por alguns dias guardando o corpo. Somente após um período de nove dias, contando a partir do sepultamento, é realizado um ritual para afastá-la.

Como a reencarnação faz parte da crença vodu, seus praticantes acreditam que a petit bon ange se transforma em algum objeto ou animal, geralmente uma grande serpente. Após a transformação, se os rituais de sacrifícios e cerimônias, sob a responsabilidade dos parentes, forem negligenciados, a vingança da petit bon ange se volta contra eles.

Aos interessados em saber mais sobre vodu e crenças ocultas, segue uma relação de obras interessantes e alguns sites:

• Dicionário de religiões, crenças e ocultismo, de Nichols & Mather, Editora Vida, 2000.
• O império das seitas, de Walter Martin, Editora Betânia, 1993.
• Entendendo o oculto, de Mcdowell & Stewart, Editora Candeia, 1996.
• Os fatos sobre os espíritos guias, de Ankerberg & Weldon, Chamada da Meia-Noite, 1996.
• www.icp.com.br – Instituto Cristão de Pesquisas.


• www.cacp.com.br - Centro Apologético Cristão de Pesquisas.

sábado, 7 de maio de 2016

Coreia do Norte - Informações do Portas Abertas

Para compreender a Coreia do Norte, hoje, é preciso ingressar na história do país. Foi no final do século 17 que o cristianismo chegou, mas só no começo do século 20 que um grande avivamento marcou a história, a ponto da capital Pyongyang ser conhecida como a “Jerusalém do Oriente”. Após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, Kim Il Sung chegou ao poder e impôs um regime comunista. Durante a Guerra da Coreia (1950-1953) muitos cristãos tentaram fugir. Se antes da guerra o país contava com 500 mil cristãos, dez anos mais tarde, não havia mais a presença visível da igreja, já que milhares foram mortos, presos ou banidos para áreas remotas e a igreja que restou se tornou secreta.
O país tem duas ideologias como base: a "Juche", que basicamente diz que o homem é autossuficiente e a outra é a "Kimilsungism ", ou seja, a adoração aos líderes. O governo submete a população a um sistema de classificação social, dividindo os norte-coreanos em amigáveis, neutros e hostis. As classes ditam a posição social, acesso à direitos, bem como o sistema de distribuição de alimentos.
A corrupção do governo e a fome são outras grandes ameaças à população. Um recente relatório da ONU mostrou que cerca de 16 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar crônica em diversos graus, altas taxas de desnutrição e problemas econômicos. Segundo a Transparência Internacional, a Coreia do Norte é o país mais corrupto do mundo (uma posição compartilhada com o Afeganistão e a Somália).
Para os norte-coreanos, ler a Bíblia ou expressar a fé cristã é altamente perigoso. Bíblias e outros materiais são cuidadosamente escondidos e são utilizados apenas quando se tem certeza de que se está realmente sozinho. Encontrar com outros cristãos é um grande risco, assim como falar sobre sua fé com outras pessoas. Muitos pais temem dizer até mesmo a seus próprios filhos que eles são cristãos, pelo medo de serem descobertos.
Se sua fé em Jesus for descoberta, cristãos correm o risco de perder tudo, serem interrogados, levados para longe de suas famílias e enfrentar anos de miséria nos campos de trabalhos forçados. Nessas circunstâncias, se envolver em atividade religiosa clandestina pode ter como consequências discriminação, prisão, desaparecimento, tortura e execução pública.
Lá, as pessoas recebem diariamente algumas gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses campos gigantes com vida.
Igrejas não registradas não podem existir no país. Há quatro igrejas controladas pelo governo em Pyongyang que são usadas pelo regime para mostrar aos estrangeiros que há liberdade de religião, mas elas não funcionam como comunidades cristãs. Por não ter liberdade alguma, são proibidas de produzir ou importar materiais cristãos, por exemplo, e também de realizar qualquer atividade com jovens ou líderes.
A perseguição religiosa continua alta, embora o nível registrado de violência não seja tão elevado quanto poderia ser, devido aos fatos de que nem todos os incidentes são relatados e por ser difícil de se obter relatórios dos campos de trabalhos forçados. Para os cristãos, não há mudanças positivas previstas politicamente, uma vez que são considerados inimigos do regime de Kim Jong-Un.
Fonte - Site Portas Abertas
Atualização: 14/12/2015

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O Caminho da Renúncia


O apóstolo Paulo ganhou muitas almas, mas foi preso, espancado, perseguido e precisava trabalhar para se manter. Seu ministério, hoje em dia, seria considerado próspero?
De uns tempos para cá, a vocação pastoral tem se transformado em mais uma opção profissional.

Foi-se o tempo em que as escolas teológicas atraíam gente disposta a abraçar um ministério que significava desprendimento, sacrifício e, não raro, a renúncia a uma série de outras oportunidades. Hoje, boa parte dos calouros dos seminários está mais interessada em tornar-se uma espécie de empresário do sagrado.

A cada dia, a visão marqueteira e a busca do lucro já estão influenciando até mesmo no chamado pastoral. A preocupação com a manutenção da “igreja-empresa” tem sido levada em conta até na escolha dos novos candidatos ao ministério.

Qualidades como carisma pessoal, dinamismo, capacidade gerencial, eloqüência verbal e iniciativa estão sendo mais valorizadas na escolha da mão-de-obra pastoral do que humildade, espiritualidade e temor a Deus. Tal motivação já atingiu até mesmo líderes e pastores que estão na caminhada do Evangelho há muitos e muitos anos.

O que deveria ser examinado é o exemplo de vida, o testemunho e a unção, mas o que estamos presenciando é a elevação de homens ao púlpito pelas suas habilidades que trarão lucro aos caixas sagrados. A adesão missionária ao serviço do Senhor tem sido substituída por outro tipo de acordo – um pacto de conveniências, uma espécie de contrato de trabalho que pode durar a vida inteira ou alguns poucos meses.

O sujeito permanece ali enquanto conseguir manter sua cota de arrecadação. Se o planejamento econômico não for cumprido, nada feito. Dentro desta visão, o futuro pastor precisa se preocupar em render mais no material do que no espiritual.

O candidato ao cargo de ministro da Palavra é privado de pensar, questionar ou dar opiniões, já que o líder supremo da instituição é considerado perfeito, à semelhança do mito da infalibilidade papal. Este modo de agir está sendo adotado em diversos círculos evangélicos e se estende a todos que estiverem sob sua influência.

Se o membro um dia quiser chegar a pastor, bispo, apóstolo, arcanjo, serafim ou semideus, só tem um caminho: obedecer sem questionar. O direito de opinar ou pensar está fora da revelação divina recebida pelo dono da igreja. Ao membro, só resta a aceitação. Nada de explicações sobre os métodos empregados ou sobre o que se fala do púlpito. Muito menos transparência financeira e administrativa.

Já imaginou se o apóstolo Pedro, caso vivesse hoje, fosse candidato ao ministério? Provavelmente, teria sido imediatamente excluído por ter traído o seu pastor, sem direito a defesa ou a uma segunda chance. E jamais ouviria de seu líder: “Tu me amas? Então, apascenta as minhas ovelhas”.

E Paulo?
Será que seu ministério, hoje, seria considerado próspero? Ele ganhou muitas almas, mas não levou vida confortável. Foi preso, espancado, perseguido. E ainda por cima tinha de trabalhar para se manter, pois não queria ser um peso para os irmãos.

Quantos evangelistas do nosso tempo têm tal desprendimento? É claro que muitos e muitos ministérios contemporâneos têm como único objetivo proclamar o Reino de Deus e fazer a vontade do Pai, anunciando o Evangelho com honestidade e fazendo discípulos. Existem igrejas que investem nos seus futuros obreiros pensando apenas nas almas que serão salvas e libertas do pecado, pois o plano do Senhor sempre foi a salvação do homem.

Diz a Palavra: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: ‘Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: onde está o seu Deus?’”

Graças a Deus, ainda sobram os remanescentes, aqueles que buscam a verdade, o perfeito e simples Evangelho de Cristo, sempre tendo a esperança maior no Senhor e dizendo como o profeta Habacuque: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.

Se no mundo existisse apenas um pecador, ainda assim Jesus teria deixado a sua glória e morreria por apenas aquela alma. Mas nós, servos e ministros do Senhor, estamos dispostos a deixar tudo para alcançar uma única vida?

Este artigo saiu na revista Eclésia do mês de Março de 2005.


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