John Harper nasceu num lar cristão em Glasgow, Escócia, em 1872.Quando tinha aproximadamente quatorze anos, tornou-se um cristão, e dali em diante, começou a falar aos outros sobre Cristo. Aos dezessete anos, começou a pregar, ir às ruas do seu vilarejo e derramar sua alma enquanto suplicava com paixão que os homens se reconciliassem com Deus.
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho e trabalhando na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres.
Isso deixou Harper livre para tero seu tempo integral à obra que o seu coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de 1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas 25 membros, passou para mais de 500 membros quando ele saiu de lá. Depois treze anos, casou-se e ficou viúvo muito rápido.
Antes de perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes. Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos dias de sua vida. Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de encontros. Ele o fez, e muito bem.
Poucos anos depois, a Moody Church perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton, Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido poucos anos antes, e Harper tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos.
O que aconteceu após isso sabemos principalmente por duas fontes: Uma é Nana, que morreu em 1986 aos oitenta anos. Ela lembrava de ter sido acordada pelo pai umas poucas noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio onde eles estavam tinha batido num iceberg.
Harper disse a Nana que outro navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic.
O único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que, numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que o mesmo atingiu o iceberg.
Ele tinha segurado em um pedaço de mastro que estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um pedaço dos destroços.
Ele bradou: “Homem, você é salvo?”
“Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.
“Não”, respondi.
“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, ele perdeu o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu Salvador.
Eu sou o último convertido de John Harper.
Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho e trabalhando na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres.
Isso deixou Harper livre para tero seu tempo integral à obra que o seu coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de 1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas 25 membros, passou para mais de 500 membros quando ele saiu de lá. Depois treze anos, casou-se e ficou viúvo muito rápido.
Antes de perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes. Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos dias de sua vida. Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de encontros. Ele o fez, e muito bem.
Poucos anos depois, a Moody Church perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton, Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido poucos anos antes, e Harper tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos.
O que aconteceu após isso sabemos principalmente por duas fontes: Uma é Nana, que morreu em 1986 aos oitenta anos. Ela lembrava de ter sido acordada pelo pai umas poucas noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio onde eles estavam tinha batido num iceberg.
Harper disse a Nana que outro navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic.
O único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que, numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que o mesmo atingiu o iceberg.
Ele tinha segurado em um pedaço de mastro que estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um pedaço dos destroços.
Ele bradou: “Homem, você é salvo?”
“Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.
“Não”, respondi.
“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, ele perdeu o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu Salvador.
Eu sou o último convertido de John Harper.
Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.
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