quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estão entulhando os seus poços?

Passagem – Leia Gênesis 26 v. 14-34
Certa vez, Isaque, filho de Abraão, reabriu alguns poços para buscar água, poços que seu pai já tinha aberto. Ele reabriu, mas os Filisteus entulharam. Ele não desistiu, deixou aqueles poços e mudou de lugar.

Ele foi para o vale de Gerar e ali reabriu outros poços cavados no tempo de seu pai, mas os pastores de Gerar vieram e brigaram pelos poços dizendo: “A água é nossa!”

Isaque, paciente deu os poços a eles e os seus servos cavaram outro poço, mas a discussão continuou e os pastores quiseram os poços. Que provação!

Isaque mudou de lugar deixando o poço para eles, foi para outro lugar e cavou outro poço e ninguém discutiu por causa dele. Isaque deu o nome de Reobote e disse: “Agora o Senhor nos abriu espaço e prosperaremos na terra.”

Dali, Isaque foi para Berseba e o Senhor apareceu e disse: “Eu sou o Deus de seu pai Abraão, Não tema porque estou com você, Eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes por amor ao meu servo Abraão.”


Isaque construiu naquele lugar um altar e invocou o nome do Senhor. Os seus servos abriram outros poços.

O mais interessante desta história é que Abimelque veio depois disto e reconheceu que o Senhor era com Isaque e fez um trato com ele.


O QUE EU APRENDO COM ESTA HISTÓRIA?
Este homem teve muita paciência! Talvez, eu e você, não teríamos paciência de ficar mudando de lugar, cedendo o poço, mas eu aprendi que em algumas circunstâncias devemos entregar o poço.


Eu não sei o que o “poço” possa representar para você, mas se você tem trabalhado para achar água, trabalhado para que o seu ministério cresça e tem gente querendo o seu poço ou estão entulhando o seu ministério, entrega o poço, mude de lugar que o Senhor irá fazer você prosperar.

Por mais que seja difícil entregar o poço devido ao trabalho que deu para achar água, entrega o poço. Mude de lugar e reabra o seu poço!

Eu sei que é difícil, mas quando Isaque mudou de lugar, Deus o abençoou, falou com ele e o fez prosperar a ponto de outras pessoas reconhecerem que Deus era com ele.

Pela inveja, ganância e poder, os pastores e Filisteus quiseram os poços. Hoje não é diferente, alguns querem entulhar o seu poço por inveja, outros para não perder o poder, outros querem ver a sua derrota, mas o Senhor está onde existe um lugar de adoração. Não há maldição onde o Senhor abençoa.

A sua vida pode ser considerada uma casa de adoração a Deus?
Então, entrega o poço, mude de lugar que a benção do Senhor estará contigo.
Estão querendo entulhar os seus poços? Querendo entulhar o seu ministério?

Estão com inveja? Estão com medo de perder o poder? Existe ganância ?

Estão preocupados se muitos podem beber neste poço?
Mesmo que deu um trabalhão para abrir o poço, mesmo que ele esteja cheio de água, tenha paciência – entrega o poço e mude de lugar que o Senhor vai prosperar a sua vida.

Não perca tempo.


Deus tem o de melhor para a sua vida.

Deus abençoe.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Dois pontos de fé: um em Deus e outro no acaso

Artigo escrito por Cláudia A. Alves - Bacharel em Química/USP, Mestre em Ciência e Química Analítica/USP e doutora em Biotecnologia Molecular Estrutural/USP.

Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar - a bioquímica - o professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra em suas pesquisas que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar a origem da vida por meio da seleção natural) não pôde resistir aos avanços científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular.

Na obra A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio eletrônico, da cristalografia de raios x e da ressonância magnética nuclear revelaram os segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: "talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam".

A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos - como o olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular - o autor revela que tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes não existir, a função do sistema não seria alcançada, favorecendo sua extinção, e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.

De fato, existem inúmeros trabalhos científicos ressaltando o silêncio constrangedor da literatura científica sobre a origem dos mecanismos celulares e a inconsistência das tentativas de explicá-las. Indagamos: "Por que, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceita e ensinada no meio acadêmico?". As palavras do bioquímico podem nos nortear em busca desta resposta: "O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus".

Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planejamento da criação por um ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance.

Desde a publicação de A origem das espécies houve choque entre cientistas e teólogos, o que gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objetivo a que deveria servir. E corrobora para isso o fato de que muitos cientistas não querem que seus conhecimentos, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser sobrenatural afete a natureza.

Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia.

Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e científicos da chamada "teoria da evolução". Será que resistem?

A teoria da evolução

Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das espécies. Em 1872, já na sexta edição, o título foi mudado para A origem das espécies. Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no cenário das idéias brilhantes.

Darwin defendia que as modificações adaptativasdas espécies eram provenientes de um mecanismo de seleção natural, e que essa seleção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de gerar novas espécies e de extinguir outras.Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em toda a terra.

Assim, em apenas trinta anos, as idéias de Darwin foram aceitas e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as comprovassem. A "antiga serpente" está sempre seduzindo a mente humana, oferecendo-lhe "conhecimento" enganoso. As artimanhas para infiltrar na humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilônia, Egito e Grécia.

No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e sua variedade.Darwin formou-se em teologia, mas seu avô, Erasmo Darwin, era um evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o naturalismo.

Também em 1809, um pouco antes das idéias de Darwin se tornarem conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações. Todavia, as idéias de Lamark não resistiram ao método científico e foram abandonadas.

A diferença entre Darwin e seus antecessores é que ele argumentava em cima da chamada seleção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de 1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as idéias de Darwin e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo), que afirma que o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e seleção natural.

Em 1936, o russo A. I. Opárin publicou o livro A origem da vida, que foi aceito pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a seleção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das espécies, começou atuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de onde, supostamente, teria surgido a primeira vida.

Os agregados coloidais, formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da chamada evolução química.Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base a obra do acaso.

A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.

Existem provas confiáveis do processo evolutivo?

As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores bioquímicos das espécies.

As provas, se é que podemos tratá-las assim, são frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira também são questionáveis em relação à sua validade.

Retrato de Charles Darwin

O documentário fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes dessas que são observadas no presente. Por conta deste fato, os evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado "prova incontestável".

Como certa vez declarou G.K. Chesterton, "os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido".

De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida.

Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos.

A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas citam os chamados órgãos vestigiais que, para eles, são heranças de antepassados evolutivos. Classificam como vestigial os órgãos que aparentemente não possuem nenhuma função no organismo.

O apêndice e o cóccix humano são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam. Entretanto, atualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas pouco se fala a esse respeito.

O fato de não se entender muito bem o papel de um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado antes na história da ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos foram considerados vestigiais.

As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do DNA que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa.

No DNA de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um peixe, é muito parecida com a humana.

O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não consegue concatenar a teoria com provas empíricas.

Um exemplo relevante foi o que ocorreu no dia 5 de novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres. Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de História Natural ao perguntar para sua platéia: "Vocês podem me dizer alguma coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?".

Dizem que a platéia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e reprimir opiniões divergentes até que se encontre "a prova". O problema é que esta busca pode durar para sempre.

Reconstrução de como seria a fisionomia do Homem de Homem de Neanderthal . A história do homem e do macaco

Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou "gente", mudou sua aparência, seu modo de agir e esqueceu de seus antigos parentes macacos. Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra.

Após ter passado muito tempo, os descendentes desse "macaco" querem saber como ele era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes do "macaco".

Vejamos as mais famosas:

1.O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós.

As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.

5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.

Dificuldades que cercam a origem da vida na versão evolucionista

Stanley Miller ficou famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por vapor d'água, Primeira edição do livro

A Origem das Espéciesmetano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse isenta de oxigênio livre.Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática.

A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha 1 chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065 chances, o que não é viável matematicamente.

O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?

A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja, que moléculas simples foram gradativamente tornando-se estruturas cada vez mais complexas e ordenadas.

O problema da tendência à desordem pode ser contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em organismos vivos já estruturados, como os atuais, existem mecanismos que compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia química.

As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de energia solar.

Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira vida formada ao acaso.

Uma teoria com força de Lei

Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos, ela mantém o status de ser a teoria oficialmente aceita pela comunidade científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com essa teoria. Suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus Criador.

Diante disso, é importante ressaltar que, assim como o criacionismo, o evolucionismo também baseia suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais, jamais poderiam ocorrer.Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra?

No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé.Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar "Adão e Eva" e a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria.

O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria.Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos são situações observadas em nosso mundo físico.

Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma hipótese para predizer os fatos do mundo real.

Após muitos experimentos, que confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experimentos, pode passar à lei científica.Entretanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica.

A evolução entre as diferentes espécies (macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.

A criação é obra de Deus

Deus criou toda a realidade existente com um ato de sua vontade a partir do nada (criação ex- nihilo). Em Romanos 4.17 está escrito que Deus "chama à existência as coisas que não existem".Muitas outras afirmações semelhantes a esta são encontradas no Novo Testamento.

No momento da criação não havia matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele como sendo bom (Gn 1.1-31).

O propósito das passagens bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou seu projeto, mas sim que foi Ele o seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo.Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade física criada por Deus. Não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da criação.

A grandeza e a complexidade da vida podem ser vistas em toda a terra. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador.

A primeira afirmação da Bíblia está em Gênesis 1.1 e nela está escrito: "No princípio criou Deus os céus e a terra". No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida.

A ciência se apóia na realidade, nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico Behe e outros sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas.

Se não há fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias, nós, portanto, seguimos o conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: "Guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé" (1Tm 6.20).

Bibliográficas:

*A origem da vida. George Wald. Artigos do Scientific American.A Base molecular da vida: uma introdução à biologia molecular. Editora da Universidade de São PauloFísico-Química. P. W. Atkins. LTC

*Livros Técnicos e Científicos EditoraBiologia molecular básica. Arnaldo Zaha (Coordenador). Editora Mercado AbertoThe emerging conceptual framework of evolutionary developmental biology. Nature. Wallace Arthur Secret life of genes.

Günter TheiBen: NatureSite de consulta: http://ssilva777.tripod.com.br

Notas:

1 A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Michael Behe. Ciência e Cultura, p.13.2 Ibid. p. 235.

Você pode enviar a sua opinião pelo e-mail:restauravida@uol.com.br ou clique nos comentários abaixo.

sábado, 16 de agosto de 2008

TESOUROS DA TERRA SANTA - DO REI DAVID AO CRISTIANISMO


EXPOSIÇÃO NO MASP REÚNE ACHADOS QUE CONTAM MAIS DE MIL ANOS DE HISTÓRIA

Cerca de 150 achados arqueológicos do período compreendido entre 1000 a.C. até o século I da nossa era estão reunidos na exposição Tesouros da Terra Santa - Do Rei David ao Cristianismo, que o MASP e a Calina Projetos apresentam no
Museu a partir de 13 de agosto.

A mostra reúne objetos trazidos de Jerusalém para contar algumas passagens históricas ligadas ao judaísmo e ao cristianismo, como a construção do Primeiro e
Segundo templos e os dias de Jesus Cristo.
Com curadoria de Naama Brosh e David Mevorah, do Museu de Israel Jerusalém, Tesouros da Terra Santa fica de 13 de agosto a 2 de novembro no MASP.
Dentre os 150 objetos expostos estão o ossuário de Caifás e a inscrição de Pôncio Pilatos, dados como dois dos cinco artefatos genuínos da arqueologia que comprovam dados históricos do período de Jesus na Palestina, a exemplo da existência do Sumo Sacerdote judeu que presidiu o julgamento de Cristo e do governador romano que o levou à cruz.
Entre as peças que compõem o conjunto também está a "pedra da vitória", entalhada por um rei de Aram, contendo uma inscrição que menciona a "Casa de David", referência direta à dinastia fundada pelo Rei David.
A mostra trará ainda a pedra funerária que marca o local do sepultamento de Uzias, um dos reis de Judah, cujo túmulo foi trocado de local quando da expansão de Jerusalém séculos após seu reinado. São peças que revelam a arquitetura real, a devoção religiosa e a administração durante o período do Primeiro Templo.
O espaço expositivo são dividido em duas partes.
A primeira tem foco nos aspectos históricos, religiosos e políticos da Terra Santa, relacionados ao período do Primeiro Templo.
São apresentados aspectos da devoção dos israelitas, com ênfase no Templo Sagrado e na centralização do culto em Jerusalém.
Esta parte também tem a proposta de descrever a vida cotidiana dos israelitas, seus lares e tarefas domésticas. Já a segunda parte é voltada ao período do
Segundo Templo, em Jerusalém, e ao início do Cristianismo.
É traçado o papel do Templo Sagrado e o estilo de vida dos primeiros cristãos.
O período Bizantino, entre os séculos IV e VII d.C, ganha destaque na parte final da mostra e complementa o milênio retratado, 600 anos depois.
Nessa época, seguidores do judaísmo e do cristianismo viviam lado a lado e ambos dedicavam grandes recursos à construção de monumentais casas de oração, antigas sinagogas e igrejas.
A reconstituição desses espaços, com pia batismal, altar e outros objetos, dá testemunho, principalmente, das semelhanças entre as duas religiões nesse período.
Exposição Tesouros da Terra Santa - do Rei David ao CristianismoRealização: MASP - Museu de Arte de São Paulo

Local: Paulista, 1578 - Cerqueira César - São Paulo - SP (no 1º subsolo)
Horário: terça-feira a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta-feira até 20h.
A bilheteria fecha com uma hora de antecedência.
Ingresso: R$ 15 (inteira) e R$ 7,00 (estudante), gratuito para menores de 10 anos e maiores de 60 anos.
(Dia Gratuito - Todas as terças-feiras entrada gratuita até as 18:00 horas)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Deus nos dá vitória sobre a Culpa!


Muitas pessoas vivem desenterrando o passado e não conseguem se livrar do sentimento de culpa.
Algumas são aconselhadas em fazer uma auditoria no passado de seus familiares para saber se os pecados deles não estão impedindo a felicidade chegar a sua vida. A maldição ganha mais espaço do que a misericórdia que é renovada todos os dias.

Se você é uma destas pessoas que sofre com o seu passado, eu tenho um conselho para você: “Deus te ama e não quer ver você desta forma”.

Não deixe que a culpa venha tomar lugar do amor de Deus, o sacrifico de Jesus na cruz, venceu a culpa! Deus te amou tanto que colocou a sua disposição o seu Filho Jesus, o Espírito Santo e ainda uma palavra Fiel e verdadeira a seu dispor.Para que você fique livre da culpa é preciso reconhecer o que fez, se arrepender e pedir perdão a Deus.

Basta você entender que o arrependimento te leva a cruz de Cristo, e que ela está impregnada com o seu sangue que te purifica de todo o pecado.

Confesse os seus erros a quem pode perdoar os seus pecados. Se arrependa, confessa e deixe-os.
Não fique com medo de dizer ao Senhor o que fez. Peça ao Senhor sondar o seu coração como o Salmista:

Salmos 139 v.23-24 :"Sonda-me o Deus, conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se existe em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno".Este deve ser o seu pedido diário. Este é o remédio que nos traz o refrigério do perdão de Deus para sua vida.

Eu sei que muitos já fizeram isto, mas ainda vivem escravos do passado e não se sentem perdoados, vivem remoendo o passado.

Se você já é cristão, filho de Deus, eu quero levar você a pensar sobre o que a Bíblia diz.

Ela nos ensina que quando aceitamos Jesus como salvador, não estamos debaixo de condenação.

Romanos 8 v. 1 "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito".
Romanos 8 v.34 "Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o que está à direita de Deus, e também intercede por nós".
O que te preocupa? Pecados dos antepassados?

A Bíblia nos informa em Ezequiel 18 v.20 :"A alma que pecar, esta morrerá. O filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele".
Quem sabe o diabo tem usado pessoas para atacar o seu passado em sua cara, mas lembre o que a palavra diz:
Tiago 4v. 7 "Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.".Resista estas acusações do inimigo!
Deus nos afirma em sua palavra em Isaias 43v. 25 "Eu (Deus), Eu mesmo, sou aquele que apaga as tuas transgressões por amor de mim e teus pecados não me lembro."
Isaias 43v. 22 "Desfaço as tuas transgressões como nevoa e os teus pecados, como nuvem.Torna-te para mim, porque eu te remi."
NÃO SOFRA COM A CULPA!

Se você é cristão, agora você já sabe o que a bíblia diz, mas se você ainda não é, aceite Jesus como o seu Senhor e Salvador.
1 -Faça uma oração dizendo a Jesus que você se arrepende dos seus erros e pecados cometidos.

2- Diga a Ele que o aceita como seu senhor e salvador.
3 -Procure ler a Palavra de Deus – a Bíblia – e descubra como ela é preciosa para a sua vida.

4 – Procure uma igreja evangélica perto de sua casa, que ensine a Palavra de Deus e te instrua a cada dia no caminho do Senhor.

Deus te abençoe.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Mulheres esquecidas da Bíblia - A Mulher de Noé


Quantas pregações sobre a esposa de Noé você já escutou?
Provavelmente nenhuma. Imagine você na pele desta mulher, sem dúvida, ela necessitou de muita fé.

Estamos no século 21, conhecemos o que são chuvas, tempestade e até enchente, a pouco tempo tivemos um exemplo do que é um terremoto,mas nos tempos de Noé, não existia nem chuva e, de repente, o seu esposo chega em casa e diz:"Mulher eu preciso fazer um barco muito grande, porque Deus disse que todos morrerão. Deus disse que nos preservará e estabelecerá uma aliança com nossa família. E ainda disse que eu preciso ajuntar casais dos animais e colocá-los dentro da arca."
Minha irmã, qual seria sua reação se seu marido chegasse com uma notícia como esta, morando em uma cidade longe do mar?
Provavelmente, se viraria pra ele e diria: “Você está louco, que conversa é esta de fazer um Barco em plena Avenida Paulista? “

Em primeiro lugar, ressalto, neste artigo, esta primeira reação que a esposa de Noé poderia ter tido: O meu marido está louco!
Qualquer pessoa em sã consciência poderia ter esta reação, mas não é isto que a Bíblia nos relata. Em um mundo sem chuvas, um barco não seria comum, mas ela creu nas palavras de seu marido de que Deus havia falado com ele, e não teve nenhuma atitude de rebeldia ou desconfiança, a ponto de acusá-lo de louco.
Imagine Noé construindo a arca. Enquanto ela ainda estava pequena, pode ter até parecido normal, porque talvez ficasse escondidinha atrás da casa. Mas, e quando ela começou a ficar enorme e pôde ser visualizada pelas amigas e vizinhas da esposa dele?Como ela se saiu com aquelas vizinhas?
Porque, se fosse nos dias de hoje, tenho certeza de que não faltaria aquela perto de sua casa que adoraria espalhar a novidade por todo o bairro. Ou estou enganado?

Imagine a cena...
Em uma tarde bem ensolarada:
- Boa Tarde, dona Nóe, como vai? Diz a vizinha.
- Tudo bem, e a senhora? Diz a esposa de Noé.
- Eu vou bem, e gostaria de te fazer uma pergunta: O que o seu marido está construindo atrás da casa? Não me diga que é um barco?
Imagine a seqüência de visitas que receberam. Acredito que a casa do nosso querido Noé deva ter se tornado uma atração turística. E as perguntas indiscretas que foram feitas para ela? Mas sua confiança em Noé permaneceu, porque ela tinha plena convicção de que Deus tinha falado realmente com o seu marido, não se importando que toda a cidade o julgava Louco.
Acredito que a certeza do coração de Noé foi transmitida ao coração da esposa por vários motivos construídos no relacionamento de um casal.O que podemos acreditar é que Noé era um homem reto em seus caminhos, e ele a respeitava muito.
Ele provavelmente nunca mentira para a sua companheira e, por isso, ganhou sua confiança, através de sua idoneidade, competência e respeitabilidade como cabeça do lar. Somente assim é possível se obter a confiança de uma esposa, mesmo em momentos que as circunstâncias pareçam loucura para o mundo. Já em um relacionamento cheio de mentiras e falsidade, não se constrói confiança.
Minha irmã, se você se indagar sobre seu marido agora, qual seria sua resposta?
"Eu tenho um Nóe em casa, por isso entro em qualquer barco com ele” Ou então seria: "Como eu gostaria de ter um Noé em casa, foram tantas mentiras para se conseguir algo neste casamento.Se eu acreditasse em tudo que ele diz, certamente me afogaria ao entrar no barco”. Na segunda situação, creio que a esposa não acreditaria no marido e a sua família morreria no dilúvio.
Em segundo lugar, podemos também imaginar o sofrimento da esposa de Noé quanto ao destino do restante da família. Sua mãe, seu pai, seus irmãos ou irmãs, tios e tias, e os demais, provavelmente moravam pelas redondezas, ou mesmo que longe, certamente morreriam afogados, pois Deus havia revelado que destruiria toda a Terra. A notícia deve ter a abalado, pois os parentes certamente estavam em seu coração.

Pense bem sobre isto: A morte é algo que ninguém se acostuma quando se trata da nossa casa, da nossa família. Enquanto a arca era construída, sua mente certamente ia a lembrança de seus familiares e amigos, que não criam na profecia de que o caos aconteceria e ainda zombavam deles. Quem sabe quantas vezes ela foi até a casa de seus pais, olhou seus rostos e tristemente imaginou que quando ela entrasse naquela arca, nunca mais veria seus rostos.
Posso garantir que ela chorou muito por eles e pelos demais. Somente Deus pôde consolar aquele coração. Davi disse que as ondas de morte o cercaram (II Samuel 22v. 5), mas ela passou por isto bem antes que ele.Imagino que ao entrar na arca, ela ainda dá uma última olhadinha para trás, na esperança de que alguém mais cresse. Assim como teve esperanças durante os 120 anos de construção. Mas toda escolha é pessoal.
E nós sabemos que um dia Jesus voltará para nos buscar. Muitos da nossa própria família não acreditam, zombam de nós, e também choramos pela incredulidade deles. Sentimos o mesmo que a esposa de Noé sentiu.
Não iremos mais vê-los e sabemos que muitos morrerão eternamente.Portanto, devemos tomar uma atitude, escolher entrar no barco ou não! Qual é a sua escolha?Eu entro no barco, e você?
Um terceiro lugar, está o fato de conviver dias e noites limpando e alimentando os animais!
Esta é uma tarefa que mulher nenhuma gosta. E posso garantir, com toda propriedade, que é muito difícil.
Imagine toda sorte de animais: leões, tigres, elefantes, cobras, cabras e outros animais que você mesmo pode imaginar, sendo sustentados por ela e suas noras.
Imagine o cheiro ali dentro da arca e o sacrifício para a limpeza das fezes dos animais!

Além disso, mesmo que as reações das feras fossem mansas, certamente ela sentia um pouco de medo para chegar perto dele.
Eu posso assegurar isto, porque tive um leão chamado SULTÃO, que convivia em casa com nossa família desde os três meses de idade. Ele era tão manso ao ponto de darmos comida e água em sua boca. Mas mesmo assim muitas foram ás vezes que seu tamanho e sua postura impunham um ar de superioridade. Ele já se foi, mas acredito que esta foi uma experiência pequena, comparando a ter que enfrentar vários animais juntos.
Ainda podemos acreditar no quanto foi cansativo esta situação à esposa de Noé. E muitas situações em nossas vidas também são consideradas provas na Escola de Aperfeiçoamento de Deus. E, depois que passamos por elas, sempre fica uma lição que nos capacita para situações posteriores.
Em quarto lugar na situação da esposa de Noé, destaco O MOMENTO DE ABRIR A JANELINHA. Como foi sua reação ao ver a imensidão de águas sobre aquilo que ela conhecia como terra?

Tudo se tinha ido, toda alma com fôlego de vida havia morrido, inclusive seus familiares e amigos. E ela ainda teria que esperar muitos dias naquele barco com sua família até que as águas baixassem. Como seria sua atitude?
Você agüentaria passar vários dias em um lugar trancado com suas noras ou genros? Ou sogras e sogros?
Há muitas noras que jamais agüentariam, prefeririam se jogar pela janelinha do barco. E muitas sogras também não conseguiriam conviver com suas noras, mas para se salvarem, elas tiveram que passar por isso!
Agora pergunto: Como será no céu?Certas situações fazem-nos começar a pensar em se preparar para o futuro eterno.
Muitas vezes, uma situação difícil faz com que a família se una, para que as coisas comecem a ficar em seu devido lugar. Assim foi dentro da arca. Agora, imagine se, durante tanto tempo que ficaram juntas, ao se olharem, elas tivessem vontade de agarrar na garganta uma das outras.
Como seria o ambiente dentro da Arca? Horrível!Amados, com isto, quero lembrar lhes que caso queiram morar no céu, procurem se esforçar para amar sua sogra(o) ou sua nora (genro), porque ninguém lá entrará sem amar o próximo como a si mesmo.
Na última situação, destaco o momento de DESCER DA ARCA. Que alivio sair e poder pisar fora da arca, mesmo que fosse na lama. Mas, por outro lado, havia uma grande solidão ao saber que o mundo era habitado apenas por uma única família: a deles.
Talvez, no coração desta mulher tenha surgido uma certa insegurança, e ela se pergunta: “Deus, como posso ter certeza que daqui a algum tempo não terei que passar pelas mesmas angústias; talvez ver meus netos morrendo afogados se não acreditarem em suas palavras? Será que começaremos uma nova vida e daqui a 100 anos entraremos em mais outra arca?”
Mas Deus, em sua soberana sabedoria, responde com um sinal belo, maravilhoso e com cores belíssimas: um arco, que apareceu no céu estabelecendo uma aliança entre Ele e o homem.
Uma Aliança de promessa, em que jamais aconteceria uma outra inundação mundial que acabasse com todo ser vivente. E foi para que Noé e sua família se lembrasse desta promessa, que Deus colocou nos céus o Arco colorido. Naquele momento, a esposa de Noé pôde fitar seu esposo, filhos e noras, e dizer: VALEU A PENA.

terça-feira, 3 de junho de 2008

John Harper: Evangelista do TITANIC

John Harper nasceu num lar cristão em Glasgow, Escócia, em 1872.Quando tinha aproximadamente quatorze anos, tornou-se um cristão, e dali em diante, começou a falar aos outros sobre Cristo. Aos dezessete anos, começou a pregar, ir às ruas do seu vilarejo e derramar sua alma enquanto suplicava com paixão que os homens se reconciliassem com Deus.

Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho e trabalhando na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres.

Isso deixou Harper livre para tero seu tempo integral à obra que o seu coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de 1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas 25 membros, passou para mais de 500 membros quando ele saiu de lá. Depois treze anos, casou-se e ficou viúvo muito rápido.

Antes de perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha chamada Nana.

A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes. Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.

Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos dias de sua vida. Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de encontros. Ele o fez, e muito bem.

Poucos anos depois, a Moody Church perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton, Inglaterra, para uma viagem até a América.

A esposa de Harper tinha morrido poucos anos antes, e Harper tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos.

O que aconteceu após isso sabemos principalmente por duas fontes: Uma é Nana, que morreu em 1986 aos oitenta anos. Ela lembrava de ter sido acordada pelo pai umas poucas noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio onde eles estavam tinha batido num iceberg.

Harper disse a Nana que outro navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.

O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic.

O único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que, numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que o mesmo atingiu o iceberg.

Ele tinha segurado em um pedaço de mastro que estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um pedaço dos destroços.

Ele bradou: “Homem, você é salvo?”

“Não, eu não sou”,
respondi.

Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.

As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.

“Não”, respondi.

“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.

Então, ele perdeu o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu Salvador.

Eu sou o último convertido de John Harper.

Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Heróis da Fé - João Ferreira de Almeida




"Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem."

Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros.
Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil.
Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia).
O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.
Tradutor aos 16 anos
Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico.
Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população.
Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação".
Perseguido pela Inquisição, ameaçado por um elefante
O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente.
Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias.
Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus. Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor.
Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657).
Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português.
O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos).
Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.
Idéias e personalidade
A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor.
Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor.
Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas".
Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto.
Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.
Exemplares destruídos
Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida.
Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais.
As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado.
Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.
Ezequiel 48.21
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira.
Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

Fonte: A Bíblia no Brasil, nº. 160, 1992, p. 14.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Arqueologia Bíblica - Túmulo do Rei Herores

Após assistir este vídeo, leia o artigo abaixo.

Personagens Bíblicos- Quem era Herodes?

Existem 4 pessoas diferentes que usam o titulo Herodiano. Ao morrer, em 4 a.C., Herodes, o Grande, deixou disposto em Testamento o que ele pretendia que fosse o destino do reino que conquistara e governara com mão de ferro. Segundo sua vontade, o reino seria dividido entre três dos filhos que lhe haviam restado.

Herodes, o Grande: Herodes, o Grande (ou em hebraico Hordos הוֹרְדוֹס), nascido em cerca de 73 a.C. e falecido em 4 a.C. , foi rei da Judéia entre 37 a.C. e 4 a.C. .

Ele foi o primeiro rei-vassalo de Israel depois do domínio romano. Executou muitos membros da própria família e alguns colaboradores pela possibilidade de seu trono ser usurpado. Quando soube do nascimento de Jesus, ele ficou inquieto e promoveu o infanticídio que corrobora com o seu padrão de comportamento.

Mateus 1 v.1- 8
Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:

2 - Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.

3 - O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém;
4 - e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.

5 - Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta:

6 - E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.

7 - Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera;

8 - e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-me, para que também eu vá e o adore.


Herodes manda matar os meninos até 2 anos.

Mateus 2 v. 16 - Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos magos.


A Bíblia nos conta que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar o menino para matá-lo.” (Mateus 2 v. 15). José obedece e só volta até a morte de Herodes. (Mateus 2 v.15).


2 – ANTIPAS

Os domínios de Herodes foram divididos entre os seus 3 filhos: Arquelau, Filipe e Antipas.
Antipas apareceu quando Jesus exerceu o seu ministério.
Herodes Antipas (c.
20 a.C.-39), tetrarca da Galiléia e da Peréia, ( de 4 a.C. a 39), foi educado em Roma.


Foi ele que mandou decapitar João Batista (Mt 14 v. 3-12/ Mc 6 v.14-16). Como Lucas é o único dos evangelistas que situa suas narrativas dentro da história, ele dá uma certa importancia a familia herodiana. Lucas relata que a esposa de um dos oficiais de Antipas, serviu a Jesus.

– Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam com os seus bens.


Jesus foi levado a sua presença quando Pilatos tentou sair julgamento de Jesus a morte.


Lucas 23 v. 6 - Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era Galileu;
7 - e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.


3 – AGRIPA I
Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo, neto de Herodes, o Grande. Governou a Galiléia até 44 d.C. Executou Tiago e determinou a prisão de Pedro.


4 – AGRIPA II


Filho de Agripa I foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando ele estava preso em Cesareia, entre 57 a 59 d.C.

Ele presenciou, ao lado dos romanos, a tomada de Jerusalém por Tito no ano 70. Seu nome é mencionado na Bíblia, no livro de Atos. .


Talvez, muitas pessoas não entendem o porquê a palavra Herodes aparece em tempos diferentes na Bíblia,a resposta está dada.


ARQUEOLOGIA

As moedas que Herodes o Grande cunhou[7] não trazem símbolos tão agressivos para a religião judaica como acontecerá com as dos seus descendentes.


Além do tripé, de origem grega e com alguma eventual ligação às suas vitórias e consequente domínio sobre o país, e do elmo, vai usar o escudo; mas haverá outros símbolos mais poéticos, como a romã, o diadema, a cornucópia, a âncora, etc.


No dia de 8 de Maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirmou ter achado o que seria o túmulo do rei Herodes, no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local desde 1970.
Tumba de Herodes

A Tumba de Herodes foi encontrada no mês de
maio de 2007 pela Universidade Hebraica de Jerusalém, em uma zona arqueológica conhecida como Herodium a poucos quilómetros de Jerusalém. Trata-se de um sarcófago do rei que governou a Judéia de 37 AEC até sua morte, em 4 AEC.


Uma antiga escadaria usada num cortejo fúnebre real, levou um arqueólogo israelita a desvendar um mistério com 2.000 anos: a localização da tumba de Herodes, o Grande, considerado pelos romanos como Rei dos Judeus.


A localização da Tumba de Herodes é documentada pelo historiador Judeu Flávio Josefo que disse sobre sua morte: “uma coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropisia, inflamação do abdomem e gangrena nos órgãos genitais, resultando em vermes, além de asma, com grande dificuldade de respiração, e convulsões em todos os membros”. — The Jewish War, I, 656 (xxxiii, 5).
Ehud Netzer, da Universidade Hebraica, afirmou que ao encontrar a tumba, a peça estava danificada, provavelmente por judeus que se revoltaram contra
Roma entre os anos 66 e 72 d.C..


Em conferência de imprensa, um dia depois do anúncio da descoberta, Netzer disse que os restos do monarca devem ter desaparecido quando os rebeldes invadiram a tumba em Herodium, onde se encontrava o palácio - fortaleza de Herodes, perto de Jerusalém. Ehud Netzer procurava o túmulo de Herodes desde 1972.


O local, na actual Cisjordânia , foi encontrado graças a uma antiga escadaria que conduzia ao topo da colina. Os especialistas supunham que o rei teria sido enterrado nalgum canto escondido do palácio, mas não havia provas para comprovar a teoria. Esta poderá ser uma das grandes descobertas da história da arqueologia.

Bibliografia
1.
"Israeli Archaeologist Finds Tomb of King Herod", FOX News, 7 de Maio 2007
2.
The New York Times, 9 de Maio , 2007, [1]
3.
Flavius Josephus. The Wars of the Jews or History of the Destruction of Jerusalem. Book V. Chapter 33.1
4.
"Herod's tomb reportedly found inside his desert palace" The Boston Globe, 8 de Maio, 2007
5.
"King Herod's tomb unearthed, Israeli university claims", CNN, 7 de Maio 2007
6.
Herod's Tomb Discovered IsraCast, 8 de Maio, 2007.
7. Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner, Vida Acadêmica.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Entrevista que dei a Revista Defesa da Fé -ICP

Estou colocando a minha entrevista para a Revista Apologética Defesa da Fé - ICP
Entrevista feita por Elvis Brassaroto Aleixo
EDUCA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR
O mundo do entretenimento infantil vive a sua melhor fase. Os heróis das crianças nunca ganharam tanto espaço nas telinhas e telonas. Mas, com eles, o misticismo e a bruxaria têm quebrado as barreiras do universo infantil e invertido valores espirituais de modo astuto.
O entrevistado desta edição de Defesa da Fé, Alexandre Farias Torres, é pioneiro na apologética voltada às crianças desde 1994, consultor teológico do ICP, diretor do ITAC (Instituto Teológico e Apologético Cristão) e ministra sobre seitas e heresias. Vejamos o que o pastor auxiliar da Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana em São Paulo tem a dizer sobre este assunto.
Defesa da Fé – Alguns evangélicos têm uma tendência natural para caçar demônios. Até que ponto você julga maléfico o lúdico ao qual as crianças estão expostas?
Alexandre Farias – Nem todos os desenhos e jogos (games) podem ser repudiados pelos pais. Existe muita coisa educativa nesse âmbito. Há materiais que apresentam às crianças ótimos conceitos éticos e morais, ajudando-as, até mesmo, a desenvolver o raciocínio.
Tenho diversos jogos em minha casa por causa dos meus três filhos. Sei que a criança necessita do lúdico. Costumo jogar videogame, assistir a desenhos e brincar com eles. Mas, como sacerdote do lar, na hora de escolher um jogo ou outra programação qualquer, uso de sabedoria.
O problema de muitos desenhos e jogos de hoje é que trazem conceitos religiosos de modo escancarado. A linguagem espiritual está aberta para qualquer pessoa ver. Abandonaram o compromisso de levar o divertimento puro e simples e enxertaram conceitos contrários à fé cristã.
Os super-heróis atuais são demônios, bruxos, feiticeiros, médiuns. O mal luta pelo bem, e isso tem invertido os conceitos espirituais das crianças. Não demonizo todo entretenimento, não procuro chifres em cabeça de cavalo, até porque não precisamos disso, os desenhos falam por is só.
Defesa da Fé – O que você entende por fantasia? Como ela, segundo o seu julgamento, pode inculcar conceitos e dogmas de outras religiões na mente das crianças?
Alexandre Farias– Segundo o dicionário Aurélio, a palavra fantasia significa obra da criação da imaginação”. Pois bem, por conta dessa acepção, a fantasia age na mente ou no consciente para que a criança tenha contato com um mundo imaginário.
Usamos a fantasia em nossas igrejas por meio de fantoches, bonecos, desenhos bíblicos, etc. E, particularmente, defendo que a fantasia seja necessária a qualquer criança. Mas o que se vê hoje em dia no mundo do entretenimento infantil é a negação do uso da fantasia com fins religiosos, sob o pretexto de difundir que a cultura deve ser conhecida pelas crianças.
É curioso que os desenhos mais antigos não tinham essa preocupação. Somente agora, recentemente, estão envolvendo as crianças no mundo das religiões orientais, levando o budismo, o hinduísmo e o confucionismo para dentro dos lares. Parece que o deus deste século também aprendeu a lição de Provérbios 22.6 e está, por meio da fantasia, investindo na criança ao promover palavras ritualísticas, oferendas religiosas, mediunidade, reencarnação, bruxaria, feitiçaria... Até o conceito de que o diabo pode lutar pelo bem pode ser encontrado na maioria dos desenhos de hoje.
Defesa da Fé – Quais são suas evidências?
Alexandre Farias– Possuo diversas provas de matérias seculares. Não é possível mostrar todas elas, mas tenho muito cuidado e, em minhas palestras, levo tudo o que posso para provar aquilo que digo.
Há pouco tempo, a revista Bons Fluidos (Editora Abril), publicou uma matéria que afirmava que crianças entre 6 e 9 anos foram conduzidas a caminhos religiosos pelas histórias e fantasias.
No artigo, depoimentos das próprias crianças e de suas respectivas mães falavam como ocorreu tal influência. Uma criança de 6 anos se interessou pelo hinduísmo após escutar uma história na escola. Outra, um garoto, por bruxaria e, além de afirmar que o seu personagem preferido é Harry Potter, declarou que o seu livro de cabeceira é O livro secreto dos bruxos (Editora Melhoramentos).
O site de notícias Guiaro publicou, em 26/6/04, reportagem com a seguinte chamada: “Interesse por bruxaria aumenta com Harry Potter”.
O texto fazia menção à procura de cursos de bruxaria em uma escola de Santo André (SP), conhecida como Escola de Esoterismo Casa de Bruxas. A proprietária da instituição deu o seguinte depoimento: “A cada lançamento de Harry Potter, cresce o número de crianças e adultos interessados em aprender bruxaria”.
Para atender à demanda infantil, foi criado um curso só para crianças. Em outra reportagem, a esotérica Monica Buonfligio disse à Folha on-line, em 20/04/06, que, antes do lançamento de Harry Potter, recebia cerca de 2.200 e-mails por mês para consultas esotéricas. Mas, depois do filme, este número saltou para 3.500. Estas são apenas algumas das provas seculares que tenho. Existem muitas outras em minha biblioteca particular.
Defesa da Fé – Alguns acham um tanto anacrônico falar em bruxaria hoje? Podemos pensar em bruxaria como uma categoria religiosa?
Alexandre Farias– É claro que as bruxas não voam, nem têm nariz enrugado. A bruxaria é uma religião como outra qualquer. É um movimento religioso neopagão que acredita na reencarnação. É politeísta. Nega a existência do inferno, do céu e dos demônios e celebra as estações do ano. Não possui um livro como regra de fé. Todavia, possui algumas obras que considera importantes, como, por exemplo, os livros de Gerald Gardner.
Defesa da Fé – Em suas matérias, você declara que, em alguns desenhos, o herói é um demônio. Comente um pouco sobre isso.
Alexandre Farias – Existem desenhos em que o super-herói, ou o personagem protagonista, cuja missão é lutar contra o mal, é representado pela pessoa do demônio. Posso citar vários exemplos: Spaw, Hell Boy, Inu Yasha, Mister Satan do Dragon Ball GT, entre outros. Para os pais que porventura lerem estes nomes, poderá parecer tudo muito estranho, mas se perguntarem a seus filhos sobre esses personagens, verão que, infelizmente, os conhecem muito bem.
Demônios, diabo, Satanás e suas variantes são inimigos de Deus.
Temos várias referências bíblicas que nos levam a acreditar que essa criatura não é um ser que pode trazer justiça. Satanás originou o pecado e vive pecando desde o princípio (Jo 8.44). Por mais que a representação esteja no mundo da fantasia, não podemos aceitar um super-herói demônio. O diabo nunca foi um bom exemplo. A Bíblia exorta que não devemos chamar o mal de bem, nem o bem de mal. Isso também serve para os personagens mais subalternos, como feiticeiros, bruxos, etc.
Defesa da Fé – Há quem entenda que isso tudo seja uma contradição. Por que desenhos com personagens representados por demônios, feiticeiros e bruxos não podem ser benéficos, se fazem o bem?
Alexandre Farias – É muito simples. Se o diabo usa um personagem demoníaco que represente a bruxaria e a feitiçaria “do bem” as crianças começaram a ter em mente que ele não é tão ruim assim e que o bruxo do bem é um cara legal e bom.
A Bíblia nos diz que aquele que pratica a feitiçaria terá sua parte no inferno (Ap 21.8). Imagine uma criança em plena formação de seu conceito espiritual recebendo diariamente, pela TV, a informação de que o diabo ou o feiticeiro é bonzinho... Basta indagar uma criança com a seguinte pergunta: “A bruxaria de Harry Potter é do bem ou do mal?”. Não precisamos ir longe, façamos esta pergunta aos filhos de crentes que assistiram aos filmes ou leram os livros.
Defesa da Fé – É verdade ou boato que um calendário de demônios foi distribuído em um famoso parque de diversão de São Paulo?
Alexandre – É verdade. Depois de um culto, uma irmã veio me entregar esse calendário. Disse que sua filha, que cursava pedagogia, estava realizando uma pesquisa em determinado parque de diversão e recebeu tal suplemento informativo que, na página cinco, trazia um demônio para cada mês do ano.
Por exemplo: Satã para março, Lúcifer para maio, Belzebu para julho, Baal para outubro, Moloque para dezembro, etc.Veja bem, não estamos afirmando aqui que os parques que adotam esse tipo de chamariz estão praticando satanismo.
O que estamos dizendo é que vivemos em mundo em que o satanismo é real! O satanismo existe e muitos são levados pela adrenalina de conhecer algo diferente e aterrorizante! Para se ter uma idéia, comprei um boneco de vodu em uma casa esotérica por dez reais. Um dos vodus oferecidos é o da figura do professor.
A magia não é feita com espetos, mas à base de nós. O pacotinho contém o bonequinho, uma plaquinha para colocar o nome da pessoa, as fitas para amarrar o boneco e as informações necessárias sobre como proceder de acordo com a situação. Tudo muito bem explicado para que qualquer criança entenda. Quer dizer, isso não é brincadeira de criança!
Defesa da Fé – Como a Igreja e a família devem proceder diante dessas questões?
Alexandre Farias– Acredito que os pastores devem valorizar mais as crianças e os adolescentes da igreja, dando-lhes uma base sólida. Muitos líderes de ministérios não conhecem as artimanhas do inimigo e, às vezes, são completamente radicais. Ou seja, proíbem tudo.
Outros, porém, liberam de modo geral qualquer entretenimento. Existe um ponto de equilíbrio para essa situação: ensinar as Escrituras Sagradas.
Aos pais, digo: amem seus filhos, envolvam-se com eles, brinquem com eles, conheçam o mundo deles, procurem saber sobre a vida deles e, o mais importante, não deixe de lhes ensinar a Palavra de Deus, porque somente assim o Espírito Santo poderá agir no coração dos pequeninos. Não proíbam sem explicações razoáveis. Sejam sacerdotes do lar. Orem e jejuem por seus filhos, porque eles são heranças de Deus (Sl 127.3).