quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Estão entulhando os seus poços?
Certa vez, Isaque, filho de Abraão, reabriu alguns poços para buscar água, poços que seu pai já tinha aberto. Ele reabriu, mas os Filisteus entulharam. Ele não desistiu, deixou aqueles poços e mudou de lugar.
Ele foi para o vale de Gerar e ali reabriu outros poços cavados no tempo de seu pai, mas os pastores de Gerar vieram e brigaram pelos poços dizendo: “A água é nossa!”
Isaque, paciente deu os poços a eles e os seus servos cavaram outro poço, mas a discussão continuou e os pastores quiseram os poços. Que provação!
Isaque mudou de lugar deixando o poço para eles, foi para outro lugar e cavou outro poço e ninguém discutiu por causa dele. Isaque deu o nome de Reobote e disse: “Agora o Senhor nos abriu espaço e prosperaremos na terra.”
Dali, Isaque foi para Berseba e o Senhor apareceu e disse: “Eu sou o Deus de seu pai Abraão, Não tema porque estou com você, Eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes por amor ao meu servo Abraão.”
Isaque construiu naquele lugar um altar e invocou o nome do Senhor. Os seus servos abriram outros poços.
O mais interessante desta história é que Abimelque veio depois disto e reconheceu que o Senhor era com Isaque e fez um trato com ele.
O QUE EU APRENDO COM ESTA HISTÓRIA?
Este homem teve muita paciência! Talvez, eu e você, não teríamos paciência de ficar mudando de lugar, cedendo o poço, mas eu aprendi que em algumas circunstâncias devemos entregar o poço.
Eu não sei o que o “poço” possa representar para você, mas se você tem trabalhado para achar água, trabalhado para que o seu ministério cresça e tem gente querendo o seu poço ou estão entulhando o seu ministério, entrega o poço, mude de lugar que o Senhor irá fazer você prosperar.
Por mais que seja difícil entregar o poço devido ao trabalho que deu para achar água, entrega o poço. Mude de lugar e reabra o seu poço!
Eu sei que é difícil, mas quando Isaque mudou de lugar, Deus o abençoou, falou com ele e o fez prosperar a ponto de outras pessoas reconhecerem que Deus era com ele.
Pela inveja, ganância e poder, os pastores e Filisteus quiseram os poços. Hoje não é diferente, alguns querem entulhar o seu poço por inveja, outros para não perder o poder, outros querem ver a sua derrota, mas o Senhor está onde existe um lugar de adoração. Não há maldição onde o Senhor abençoa.
A sua vida pode ser considerada uma casa de adoração a Deus?
Então, entrega o poço, mude de lugar que a benção do Senhor estará contigo.
Estão querendo entulhar os seus poços? Querendo entulhar o seu ministério?
Estão com inveja? Estão com medo de perder o poder? Existe ganância ?
Estão preocupados se muitos podem beber neste poço?
Mesmo que deu um trabalhão para abrir o poço, mesmo que ele esteja cheio de água, tenha paciência – entrega o poço e mude de lugar que o Senhor vai prosperar a sua vida.
Não perca tempo.
Deus tem o de melhor para a sua vida.
Deus abençoe.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Dois pontos de fé: um em Deus e outro no acaso
Discorrendo sobre uma disciplina que lhe é familiar - a bioquímica - o professor Michael Behe, da Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA, demonstra em suas pesquisas que a teoria da evolução (que se propôs, no século XIX, a explicar a origem da vida por meio da seleção natural) não pôde resistir aos avanços científicos que desvendaram a complexidade do mundo celular.
Na obra A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução, o autor afirma que o desenvolvimento do microscópio eletrônico, da cristalografia de raios x e da ressonância magnética nuclear revelaram os segredos da complexa estrutura molecular da vida que, na época de Darwin, não era ainda conhecida. Nas palavras de Behe: "talvez tenhamos de pagar um preço por este conhecimento. Quando escavamos alicerces, as estruturas que neles repousam são abaladas e, às vezes, desmoronam".
A partir de sistemas orgânicos irredutivelmente complexos - como o olho humano, a coagulação do sangue, o transporte celular - o autor revela que tais sistemas, descritos detalhadamente no livro, não podem ser produtos do acaso ou de mutações aleatórias, pois, se qualquer um dos seus componentes não existir, a função do sistema não seria alcançada, favorecendo sua extinção, e não uma suposta evolução, conforme os pressupostos evolucionistas.
De fato, existem inúmeros trabalhos científicos ressaltando o silêncio constrangedor da literatura científica sobre a origem dos mecanismos celulares e a inconsistência das tentativas de explicá-las. Indagamos: "Por que, então, a teoria da evolução ainda é a mais aceita e ensinada no meio acadêmico?". As palavras do bioquímico podem nos nortear em busca desta resposta: "O dilema é que, enquanto um lado do elefante é etiquetado como planejamento inteligente, o outro poderia ser rotulado como Deus".
Na realidade, qualquer evolucionista que aceitar o planejamento da criação por um ser superior poderá sentir-se frustrado, pois os mecanismos usados na produção da vida estarão para sempre fora do seu alcance.
Desde a publicação de A origem das espécies houve choque entre cientistas e teólogos, o que gerou uma lealdade à disciplina científica que a coloca acima do objetivo a que deveria servir. E corrobora para isso o fato de que muitos cientistas não querem que seus conhecimentos, fruto de anos de dedicação, sejam confrontados com um conhecimento além da natureza, isto é, não desejam que um ser sobrenatural afete a natureza.
Numa época em que as publicações científicas procuram cada vez mais desacreditar as Escrituras Sagradas, vemos, com satisfação, que o conhecimento científico chegou a um impasse sobre a origem da vida e que algumas pessoas começam a reconhecer que as respostas podem estar no âmbito da teologia.
Nesta matéria, analisaremos, com franqueza, os fundamentos históricos e científicos da chamada "teoria da evolução". Será que resistem?
A teoria da evolução
Em 1859, Charles Darwin publicou sua obra intitulada Sobre a origem das espécies. Em 1872, já na sexta edição, o título foi mudado para A origem das espécies. Com esta obra, a teoria da evolução saiu do anonimato e entrou no cenário das idéias brilhantes.
Darwin defendia que as modificações adaptativasdas espécies eram provenientes de um mecanismo de seleção natural, e que essa seleção natural, ocorrendo por muitas vezes, era capaz de gerar novas espécies e de extinguir outras.Para os humanistas e naturalistas da época, este raciocínio permitia explicar a origem da imensa quantidade de espécies de organismos vivos observados em toda a terra.
Assim, em apenas trinta anos, as idéias de Darwin foram aceitas e difundidas, mesmo sem haver provas científicas adequadas que as comprovassem. A "antiga serpente" está sempre seduzindo a mente humana, oferecendo-lhe "conhecimento" enganoso. As artimanhas para infiltrar na humanidade os conceitos evolutivos vêm desde a antiga Babilônia, Egito e Grécia.
No tempo de Darwin, o palco estava montado. Os pensadores queriam mais do que nunca uma explicação, em termos naturais, para a origem da vida e sua variedade.Darwin formou-se em teologia, mas seu avô, Erasmo Darwin, era um evolucionista famoso, o que certamente contribuiu para que ele rumasse para o naturalismo.
Também em 1809, um pouco antes das idéias de Darwin se tornarem conhecidas, Jean Baptiste Lamark tinha proposto que mudanças no meio ambiente eram capazes de modificar os organismos para que se adaptassem às novas condições, e que essas mudanças poderiam ser transmitidas às futuras gerações. Todavia, as idéias de Lamark não resistiram ao método científico e foram abandonadas.
A diferença entre Darwin e seus antecessores é que ele argumentava em cima da chamada seleção natural, a qual somente os mais aptos sobrevivem. A partir de 1930, conhecimentos acumulados sobre mutações reforçaram as idéias de Darwin e assim surgiu a Teoria Sintética da Evolução (neodarwinismo), que afirma que o processo evolutivo é regido, principalmente, por mutações e seleção natural.
Em 1936, o russo A. I. Opárin publicou o livro A origem da vida, que foi aceito pela comunidade científica por julgarem que nele havia pensamento claro e defensável sobre como se originou a vida na terra. Opárin sugeriu que a seleção natural, proposta por Darwin para explicar a evolução orgânica das espécies, começou atuar já no plano molecular no chamado caldo primordial de onde, supostamente, teria surgido a primeira vida.
Os agregados coloidais, formados por aglomeração de moléculas do caldo, competiam entre si pelas moléculas livres do meio e os agregados mais aptos, em termos de arranjo interno e composição química, prevaleciam sobre os demais. Eis aí as bases da chamada evolução química.Os pensamentos de Darwin e Opárin colocaram um ponto final no desconforto da comunidade científica por não ter uma resposta racional sobre a origem da vida e sua imensa variedade. A resposta dos mestres da ciência tem como base a obra do acaso.
A criação sobrenatural passa a ser de domínio dos ignorantes do povo, dos sem imaginação, dos fracos e dos religiosos.
Existem provas confiáveis do processo evolutivo?
As provas de que dispõem os evolucionistas são baseadas em análises de fósseis e em estudos filogenéticos relacionados à anatomia e fatores bioquímicos das espécies.
As provas, se é que podemos tratá-las assim, são frágeis e envoltas em contradições, equívocos e até fraudes. As provas bem intencionadas usadas para demonstrar que a evolução das espécies é verdadeira também são questionáveis em relação à sua validade.
Retrato de Charles Darwin
O documentário fóssil comprova que no passado houve formas de vida bem diferentes dessas que são observadas no presente. Por conta deste fato, os evolucionistas buscam nos fósseis a descoberta de formas de vida que apresentem características transitórias entre uma espécie ancestral e outra que possa estar um passo evolutivo adiante. Mesmo com tantos esforços para comprovar a evolução das espécies com um achado fóssil de peso, até agora nada se tem que possa ser considerado "prova incontestável".
Como certa vez declarou G.K. Chesterton, "os evolucionistas parecem saber tudo acerca do elo perdido, a não ser o fato de que ele está perdido".
De fato, os elos perdidos, fósseis de criaturas apresentando características do ancestral e da forma evoluída, continuam perdidos. Aliás, se esses animais transitórios tivessem existido realmente, seriam verdadeiras fábulas vivas. É preciso muita fé para acreditar neles, uma vez que não se tem nenhum vestígio confiável desse tipo de vida.
Nos estudos de semelhanças anatômicas entre as diferentes espécies nada pode ser considerado conclusivo. Uma vez que para usar esses argumentos como evidências da evolução seria necessário que a própria evolução fosse comprovada ou, do contrário, é o mesmo que andar em círculos.
A semelhança entre um homem e uma criança não serve como prova de paternidade, o que pode ocorrer, mediante tal observação e o depoimento da mãe, é que surja uma suspeita de paternidade. Essa suspeita tem de ser provada por meio de exame apropriado ou, do contrário, a semelhança não passa de semelhança.Ainda dentro do conjunto de provas relacionadas à anatomia, os evolucionistas citam os chamados órgãos vestigiais que, para eles, são heranças de antepassados evolutivos. Classificam como vestigial os órgãos que aparentemente não possuem nenhuma função no organismo.
O apêndice e o cóccix humano são considerados vestigiais pelos evolucionistas. O primeiro porque deixou de ser usado por não se comer mais carne crua e alimentos mais duros e o segundo, alegam, que é vestígio da cauda de antepassados que a possuíam. Entretanto, atualmente são atribuídas funções para esses dois órgãos, mas pouco se fala a esse respeito.
O fato de não se entender muito bem o papel de um órgão não faz dele um órgão vestigial. Esse tipo de erro já foi observado antes na história da ciência. Quando todos os órgãos endócrinos e linfáticos foram considerados vestigiais.
As provas bioquímicas estão relacionadas à análise das proteínas presentes nos mais variados organismos. Duas espécies são consideradas parentes próximos quanto maior for a semelhança entre suas proteínas, isso porque uma proteína é um polímero de aminoácidos e a seqüência desses aminoácidos é determinada pela leitura do gene que a codifica. Um gene é um pedaço do DNA que possui a receita para que uma proteína seja feita ou expressa.
No DNA de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam. Por exemplo, a hemoglobina da lampreia, que é um peixe, é muito parecida com a humana.
O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.Como se vê, não há provas capazes de proteger a teoria da evolução de perguntas embaraçosas e críticas plausíveis por parte de opositores. Muitas vezes, os ataques e as críticas vêm do próprio meio evolucionista que não consegue concatenar a teoria com provas empíricas.
Um exemplo relevante foi o que ocorreu no dia 5 de novembro de 1981 envolvendo o respeitado paleontólogo e evolucionista Collin Patterson, do Museu de História Natural de Londres. Patterson chocou os cientistas americanos reunidos no Museu Americano de História Natural ao perguntar para sua platéia: "Vocês podem me dizer alguma coisa sobre a evolução, qualquer coisa que seja verdade?".
Dizem que a platéia ficou muda, mas não ficou parada porque Patterson moderou seu discurso em relação à teoria da evolução. Para manter essa teoria viva, os evolucionistas precisam fazer vistas grossas para os próprios erros e reprimir opiniões divergentes até que se encontre "a prova". O problema é que esta busca pode durar para sempre.
Reconstrução de como seria a fisionomia do Homem de Homem de Neanderthal . A história do homem e do macaco
Era uma vez um macaco muito sabido que de tão sabido virou "gente", mudou sua aparência, seu modo de agir e esqueceu de seus antigos parentes macacos. Construiu uma família que se tornou numerosa e dominou toda a terra.
Após ter passado muito tempo, os descendentes desse "macaco" querem saber como ele era, mas a tarefa tem sido árdua, pois tudo o que sabem dele é que era meio macaco meio homem. A partir daí, o que vale é a imaginação dos descendentes do "macaco".
Vejamos as mais famosas:
1.O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.
2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.
3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós.
As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.
4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.
5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.
Dificuldades que cercam a origem da vida na versão evolucionista
Stanley Miller ficou famoso ao publicar, em 1953, os resultados de sua experiência, realizada sob as condições da suposta atmosfera primitiva. A atmosfera primitiva, proposta no experimento de Miller, era composta por vapor d'água, Primeira edição do livro
A Origem das Espéciesmetano, amônia e hidrogênio, na total ausência de oxigênio livre, pois ele sabia que o oxigênio impediria a formação das grandes moléculas orgânicas. Sob estas condições, Miller relatou que obteve formação de alguns aminoácidos. Entretanto, não existem provas de que a atmosfera primitiva fosse isenta de oxigênio livre.Outra dificuldade para a formação da vida ao acaso está na matemática.
A probabilidade estatística não é favorável à teoria da evolução. Segundo a Lei de Borel, um evento que tenha 1 chance entre mais que 1050 chances simplesmente não ocorre. Por exemplo, a probabilidade de que uma proteína de cinqüenta aminoácidos seja formada casualmente é de 1 chance entre 1065 chances, o que não é viável matematicamente.
O que dizer então do complexo código genético que possui a probabilidade de ter sido formado ao acaso de uma chance em 101505 chances (o número 1 seguido de 1505 zeros)?
A Segunda Lei da Termodinâmica diz que tudo tende ao caos, à desordem e à deterioração. A teoria da evolução afirma justamente o contrário, ou seja, que moléculas simples foram gradativamente tornando-se estruturas cada vez mais complexas e ordenadas.
O problema da tendência à desordem pode ser contornado se houver fornecimento de energia externa ao sistema. Em organismos vivos já estruturados, como os atuais, existem mecanismos que compensam essa tendência à desordem transformando a energia solar em energia química.
As plantas convertem a luz solar em energia química, os animais comem as plantas e aproveitam sua energia armazenada. Esse ciclo de dependência energética é chamado de cadeia alimentar. Seres tão primitivos como a primeira vida não dispunham de mecanismo de captação e conversão de energia solar.
Para contornar essa dificuldade, os evolucionistas apelam para o processo fermentativo, que é bem mais simples do que a captação de energia externa, mas mesmo a fermentação seria algo muito complexo para a primeira vida formada ao acaso.
Uma teoria com força de Lei
Apesar de a teoria da evolução apresentar tantas dificuldades e paradoxos, ela mantém o status de ser a teoria oficialmente aceita pela comunidade científica para explicar a origem da vida e sua diversidade. Todas as crianças, adolescentes e jovens são doutrinados nas escolas com essa teoria. Suas supostas evidências são ensinadas como se fossem provas estabelecidas e bem trabalhadas, o que muitas vezes confunde a fé da juventude cristã no Deus Criador.
Diante disso, é importante ressaltar que, assim como o criacionismo, o evolucionismo também baseia suas conjecturas na fé. Fé no acaso, pois tudo o que defendem são suposições que, em circunstâncias primordiais ou normais, jamais poderiam ocorrer.Se é racional pensar que dos peixes surgiram os anfíbios, dos anfíbios os répteis, dos répteis as aves e os mamíferos, por que não é racional pensar que Deus criou o homem do pó da terra?
No mundo físico, nenhuma dessas posições pode ser provada, portanto, ambas são pontos de fé.Entretanto, ridicularizam o criacionismo e geram um sentimento de vergonha, principalmente nos estudantes cristãos, que passam a rejeitar "Adão e Eva" e a aceitar a idéia do homem-macaco. Não há nada de vergonhoso em acreditar no criacionismo, pelo contrário, é motivo de grande alegria.
O criacionismo escolhe acreditar que Deus é o criador de todas as coisas, inclusive da vida. O evolucionismo acredita na obra do acaso que vai transformando uma forma de vida em outra, num processo cego e sem nenhum objetivo final. Ademais, a evolução das espécies é somente uma teoria.Uma teoria é um conjunto de idéias estruturadas que interpretam fatos. Fatos são situações observadas em nosso mundo físico.
Os evolucionistas argumentam que o processo evolutivo é um fato e que resta apenas estabelecer como se deu este fato. Mas a verdade é que não possuem fatos em si, o que possuem são interpretações usadas como fato. Para se afirmar algo usando a metodologia científica é preciso primeiro observar e registrar os fatos. Depois é preciso fazer uma generalização baseada nas observações. Em seguida, formula-se uma hipótese para predizer os fatos do mundo real.
Após muitos experimentos, que confirmem os fatos preditos, surge uma teoria. Se a teoria resistir ao tempo e a novos experimentos, pode passar à lei científica.Entretanto, somente a evolução dentro de uma mesma espécie (microevolução) pode ser demonstrada pela metodologia científica.
A evolução entre as diferentes espécies (macroevolução), proposta por Darwin e mantida por seus seguidores, não pode ser provada pelo método científico, no entanto, é chamada de teoria.
A criação é obra de Deus
Deus criou toda a realidade existente com um ato de sua vontade a partir do nada (criação ex- nihilo). Em Romanos 4.17 está escrito que Deus "chama à existência as coisas que não existem".Muitas outras afirmações semelhantes a esta são encontradas no Novo Testamento.
No momento da criação não havia matéria preexistente, nada foi adaptado ou moldado, tudo foi original. Deus planejou e executou seu plano e a obra criada agradava a Deus, pois tudo foi declarado por Ele como sendo bom (Gn 1.1-31).
O propósito das passagens bíblicas a respeito da criação não é dizer como Deus executou seu projeto, mas sim que foi Ele o seu autor e executor. Este ponto de fé a ciência não tem como substituí-lo.Para um criacionista existem a fé, a Bíblia e a grandiosidade da realidade física criada por Deus. Não há como demonstrar satisfatoriamente um ponto de fé com provas físicas, mas muitas vezes a realidade ampara a fé e é isto que vemos no caso da criação.
A grandeza e a complexidade da vida podem ser vistas em toda a terra. O corpo humano esbanja detalhes. Como explicar a obra do acaso analisando a sofisticação de órgãos como o cérebro, o olho e o ouvido? O cérebro humano é tão complexo que mesmo com toda a tecnologia moderna, somente uma pequena parte de seu funcionamento é compreendida. E o que dizer das diferentes formas de vida com tanta variedade de estrutura? Não há espaço para a ação do acaso na origem da vida, tudo foi planejado nos mínimos detalhes por Deus, o Criador.
A primeira afirmação da Bíblia está em Gênesis 1.1 e nela está escrito: "No princípio criou Deus os céus e a terra". No Salmo 148.5 a Bíblia ensina que Deus deve ser louvado como o Criador.Para os cientistas evolucionistas esse tipo de argumentação não significa nada, entretanto, não usam, a rigor, o método científico ao tentar provar a evolução das espécies e a origem da vida.
A ciência se apóia na realidade, nos fatos e nas provas físicas e, seguindo estes parâmetros, o bioquímico Behe e outros sérios cientistas já classificam a teoria da evolução como uma teoria ultrapassada. Os cientistas precisam provar o que pensam e ensinar como verdade somente o que provam, inclusive os evolucionistas.
Se não há fatos físicos nem provas, tudo não passa de idéias, nós, portanto, seguimos o conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, quando disse: "Guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando-a alguns, se desviaram da fé" (1Tm 6.20).
Bibliográficas:
*A origem da vida. George Wald. Artigos do Scientific American.A Base molecular da vida: uma introdução à biologia molecular. Editora da Universidade de São PauloFísico-Química. P. W. Atkins. LTC
*Livros Técnicos e Científicos EditoraBiologia molecular básica. Arnaldo Zaha (Coordenador). Editora Mercado AbertoThe emerging conceptual framework of evolutionary developmental biology. Nature. Wallace Arthur Secret life of genes.
Günter TheiBen: NatureSite de consulta: http://ssilva777.tripod.com.br
Notas:
1 A caixa-preta de Darwin: o desafio da bioquímica à teoria da evolução. Michael Behe. Ciência e Cultura, p.13.2 Ibid. p. 235.
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sábado, 16 de agosto de 2008
TESOUROS DA TERRA SANTA - DO REI DAVID AO CRISTIANISMO
A mostra reúne objetos trazidos de Jerusalém para contar algumas passagens históricas ligadas ao judaísmo e ao cristianismo, como a construção do Primeiro e
Dentre os 150 objetos expostos estão o ossuário de Caifás e a inscrição de Pôncio Pilatos, dados como dois dos cinco artefatos genuínos da arqueologia que comprovam dados históricos do período de Jesus na Palestina, a exemplo da existência do Sumo Sacerdote judeu que presidiu o julgamento de Cristo e do governador romano que o levou à cruz.
Local: Paulista, 1578 - Cerqueira César - São Paulo - SP (no 1º subsolo)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Deus nos dá vitória sobre a Culpa!
Não deixe que a culpa venha tomar lugar do amor de Deus, o sacrifico de Jesus na cruz, venceu a culpa! Deus te amou tanto que colocou a sua disposição o seu Filho Jesus, o Espírito Santo e ainda uma palavra Fiel e verdadeira a seu dispor.Para que você fique livre da culpa é preciso reconhecer o que fez, se arrepender e pedir perdão a Deus.
Basta você entender que o arrependimento te leva a cruz de Cristo, e que ela está impregnada com o seu sangue que te purifica de todo o pecado.
Confesse os seus erros a quem pode perdoar os seus pecados. Se arrependa, confessa e deixe-os.
Não fique com medo de dizer ao Senhor o que fez. Peça ao Senhor sondar o seu coração como o Salmista:
Salmos 139 v.23-24 :"Sonda-me o Deus, conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se existe em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno".Este deve ser o seu pedido diário. Este é o remédio que nos traz o refrigério do perdão de Deus para sua vida.
Eu sei que muitos já fizeram isto, mas ainda vivem escravos do passado e não se sentem perdoados, vivem remoendo o passado.
Se você já é cristão, filho de Deus, eu quero levar você a pensar sobre o que a Bíblia diz.
Ela nos ensina que quando aceitamos Jesus como salvador, não estamos debaixo de condenação.
Romanos 8 v. 1 "Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito".
A Bíblia nos informa em Ezequiel 18 v.20 :"A alma que pecar, esta morrerá. O filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele".
Tiago 4v. 7 "Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.".Resista estas acusações do inimigo!
Se você é cristão, agora você já sabe o que a bíblia diz, mas se você ainda não é, aceite Jesus como o seu Senhor e Salvador.
2- Diga a Ele que o aceita como seu senhor e salvador.
4 – Procure uma igreja evangélica perto de sua casa, que ensine a Palavra de Deus e te instrua a cada dia no caminho do Senhor.
Deus te abençoe.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Mulheres esquecidas da Bíblia - A Mulher de Noé
Estamos no século 21, conhecemos o que são chuvas, tempestade e até enchente, a pouco tempo tivemos um exemplo do que é um terremoto,mas nos tempos de Noé, não existia nem chuva e, de repente, o seu esposo chega em casa e diz:"Mulher eu preciso fazer um barco muito grande, porque Deus disse que todos morrerão. Deus disse que nos preservará e estabelecerá uma aliança com nossa família. E ainda disse que eu preciso ajuntar casais dos animais e colocá-los dentro da arca."
Em primeiro lugar, ressalto, neste artigo, esta primeira reação que a esposa de Noé poderia ter tido: O meu marido está louco!
Imagine a cena...
Pense bem sobre isto: A morte é algo que ninguém se acostuma quando se trata da nossa casa, da nossa família. Enquanto a arca era construída, sua mente certamente ia a lembrança de seus familiares e amigos, que não criam na profecia de que o caos aconteceria e ainda zombavam deles. Quem sabe quantas vezes ela foi até a casa de seus pais, olhou seus rostos e tristemente imaginou que quando ela entrasse naquela arca, nunca mais veria seus rostos.
Esta é uma tarefa que mulher nenhuma gosta. E posso garantir, com toda propriedade, que é muito difícil.
Imagine o cheiro ali dentro da arca e o sacrifício para a limpeza das fezes dos animais!
Além disso, mesmo que as reações das feras fossem mansas, certamente ela sentia um pouco de medo para chegar perto dele.
Tudo se tinha ido, toda alma com fôlego de vida havia morrido, inclusive seus familiares e amigos. E ela ainda teria que esperar muitos dias naquele barco com sua família até que as águas baixassem. Como seria sua atitude?
terça-feira, 3 de junho de 2008
John Harper: Evangelista do TITANIC
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho e trabalhando na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres.
Isso deixou Harper livre para tero seu tempo integral à obra que o seu coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de 1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas 25 membros, passou para mais de 500 membros quando ele saiu de lá. Depois treze anos, casou-se e ficou viúvo muito rápido.
Antes de perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes. Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos dias de sua vida. Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de encontros. Ele o fez, e muito bem.
Poucos anos depois, a Moody Church perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton, Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido poucos anos antes, e Harper tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos.
O que aconteceu após isso sabemos principalmente por duas fontes: Uma é Nana, que morreu em 1986 aos oitenta anos. Ela lembrava de ter sido acordada pelo pai umas poucas noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio onde eles estavam tinha batido num iceberg.
Harper disse a Nana que outro navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic.
O único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que, numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que o mesmo atingiu o iceberg.
Ele tinha segurado em um pedaço de mastro que estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um pedaço dos destroços.
Ele bradou: “Homem, você é salvo?”
“Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.
“Não”, respondi.
“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, ele perdeu o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu Salvador.
Eu sou o último convertido de John Harper.
Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Heróis da Fé - João Ferreira de Almeida
"Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem."
Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros.
Fonte: A Bíblia no Brasil, nº. 160, 1992, p. 14.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Arqueologia Bíblica - Túmulo do Rei Herores
Personagens Bíblicos- Quem era Herodes?
Herodes, o Grande: Herodes, o Grande (ou em hebraico Hordos הוֹרְדוֹס), nascido em cerca de 73 a.C. e falecido em 4 a.C. , foi rei da Judéia entre 37 a.C. e 4 a.C. .
Ele foi o primeiro rei-vassalo de Israel depois do domínio romano. Executou muitos membros da própria família e alguns colaboradores pela possibilidade de seu trono ser usurpado. Quando soube do nascimento de Jesus, ele ficou inquieto e promoveu o infanticídio que corrobora com o seu padrão de comportamento.
Mateus 1 v.1- 8
Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam:
2 - Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.
3 - O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém;
4 - e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.
5 - Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está escrito pelo profeta:
6 - E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.
7 - Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera;
8 - e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-me, para que também eu vá e o adore.
Herodes manda matar os meninos até 2 anos.
Mateus 2 v. 16 - Então Herodes, vendo que fora iludido pelos magos, irou-se grandemente e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia em Belém, e em todos os seus arredores, segundo o tempo que com precisão inquirira dos magos.
A Bíblia nos conta que um anjo do Senhor apareceu a José em sonho, dizendo: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e ali fica até que eu te fale; porque Herodes há de procurar o menino para matá-lo.” (Mateus 2 v. 15). José obedece e só volta até a morte de Herodes. (Mateus 2 v.15).
2 – ANTIPAS
Os domínios de Herodes foram divididos entre os seus 3 filhos: Arquelau, Filipe e Antipas.
Antipas apareceu quando Jesus exerceu o seu ministério.
Herodes Antipas (c. 20 a.C.-39), tetrarca da Galiléia e da Peréia, ( de 4 a.C. a 39), foi educado em Roma.
Foi ele que mandou decapitar João Batista (Mt 14 v. 3-12/ Mc 6 v.14-16). Como Lucas é o único dos evangelistas que situa suas narrativas dentro da história, ele dá uma certa importancia a familia herodiana. Lucas relata que a esposa de um dos oficiais de Antipas, serviu a Jesus.
– Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam com os seus bens.
Jesus foi levado a sua presença quando Pilatos tentou sair julgamento de Jesus a morte.
Lucas 23 v. 6 - Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era Galileu;
7 - e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
3 – AGRIPA I
Filho de outro irmão de Antipas, chamado Aristóbulo, neto de Herodes, o Grande. Governou a Galiléia até 44 d.C. Executou Tiago e determinou a prisão de Pedro.
4 – AGRIPA II
Filho de Agripa I foi o governante que ouviu a defesa de Paulo quando ele estava preso em Cesareia, entre 57 a 59 d.C.
Ele presenciou, ao lado dos romanos, a tomada de Jerusalém por Tito no ano 70. Seu nome é mencionado na Bíblia, no livro de Atos. .
Talvez, muitas pessoas não entendem o porquê a palavra Herodes aparece em tempos diferentes na Bíblia,a resposta está dada.
ARQUEOLOGIA
As moedas que Herodes o Grande cunhou[7] não trazem símbolos tão agressivos para a religião judaica como acontecerá com as dos seus descendentes.
Além do tripé, de origem grega e com alguma eventual ligação às suas vitórias e consequente domínio sobre o país, e do elmo, vai usar o escudo; mas haverá outros símbolos mais poéticos, como a romã, o diadema, a cornucópia, a âncora, etc.
No dia de 8 de Maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirmou ter achado o que seria o túmulo do rei Herodes, no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio arqueológico do local desde 1970.
Tumba de Herodes
A Tumba de Herodes foi encontrada no mês de maio de 2007 pela Universidade Hebraica de Jerusalém, em uma zona arqueológica conhecida como Herodium a poucos quilómetros de Jerusalém. Trata-se de um sarcófago do rei que governou a Judéia de 37 AEC até sua morte, em 4 AEC.
Uma antiga escadaria usada num cortejo fúnebre real, levou um arqueólogo israelita a desvendar um mistério com 2.000 anos: a localização da tumba de Herodes, o Grande, considerado pelos romanos como Rei dos Judeus.
A localização da Tumba de Herodes é documentada pelo historiador Judeu Flávio Josefo que disse sobre sua morte: “uma coceira intolerável em toda a pele, contínuas dores nos intestinos, tumores nos pés, como na hidropisia, inflamação do abdomem e gangrena nos órgãos genitais, resultando em vermes, além de asma, com grande dificuldade de respiração, e convulsões em todos os membros”. — The Jewish War, I, 656 (xxxiii, 5).
Ehud Netzer, da Universidade Hebraica, afirmou que ao encontrar a tumba, a peça estava danificada, provavelmente por judeus que se revoltaram contra Roma entre os anos 66 e 72 d.C..
Em conferência de imprensa, um dia depois do anúncio da descoberta, Netzer disse que os restos do monarca devem ter desaparecido quando os rebeldes invadiram a tumba em Herodium, onde se encontrava o palácio - fortaleza de Herodes, perto de Jerusalém. Ehud Netzer procurava o túmulo de Herodes desde 1972.
O local, na actual Cisjordânia , foi encontrado graças a uma antiga escadaria que conduzia ao topo da colina. Os especialistas supunham que o rei teria sido enterrado nalgum canto escondido do palácio, mas não havia provas para comprovar a teoria. Esta poderá ser uma das grandes descobertas da história da arqueologia.
Bibliografia
1. ↑ "Israeli Archaeologist Finds Tomb of King Herod", FOX News, 7 de Maio 2007
2. ↑ The New York Times, 9 de Maio , 2007, [1]
3. ↑ Flavius Josephus. The Wars of the Jews or History of the Destruction of Jerusalem. Book V. Chapter 33.1
4. ↑ "Herod's tomb reportedly found inside his desert palace" The Boston Globe, 8 de Maio, 2007
5. ↑ "King Herod's tomb unearthed, Israeli university claims", CNN, 7 de Maio 2007
6. ↑ Herod's Tomb Discovered IsraCast, 8 de Maio, 2007.
7. Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner, Vida Acadêmica.