quinta-feira, 28 de abril de 2016

O Caminho da Renúncia


O apóstolo Paulo ganhou muitas almas, mas foi preso, espancado, perseguido e precisava trabalhar para se manter. Seu ministério, hoje em dia, seria considerado próspero?
De uns tempos para cá, a vocação pastoral tem se transformado em mais uma opção profissional.

Foi-se o tempo em que as escolas teológicas atraíam gente disposta a abraçar um ministério que significava desprendimento, sacrifício e, não raro, a renúncia a uma série de outras oportunidades. Hoje, boa parte dos calouros dos seminários está mais interessada em tornar-se uma espécie de empresário do sagrado.

A cada dia, a visão marqueteira e a busca do lucro já estão influenciando até mesmo no chamado pastoral. A preocupação com a manutenção da “igreja-empresa” tem sido levada em conta até na escolha dos novos candidatos ao ministério.

Qualidades como carisma pessoal, dinamismo, capacidade gerencial, eloqüência verbal e iniciativa estão sendo mais valorizadas na escolha da mão-de-obra pastoral do que humildade, espiritualidade e temor a Deus. Tal motivação já atingiu até mesmo líderes e pastores que estão na caminhada do Evangelho há muitos e muitos anos.

O que deveria ser examinado é o exemplo de vida, o testemunho e a unção, mas o que estamos presenciando é a elevação de homens ao púlpito pelas suas habilidades que trarão lucro aos caixas sagrados. A adesão missionária ao serviço do Senhor tem sido substituída por outro tipo de acordo – um pacto de conveniências, uma espécie de contrato de trabalho que pode durar a vida inteira ou alguns poucos meses.

O sujeito permanece ali enquanto conseguir manter sua cota de arrecadação. Se o planejamento econômico não for cumprido, nada feito. Dentro desta visão, o futuro pastor precisa se preocupar em render mais no material do que no espiritual.

O candidato ao cargo de ministro da Palavra é privado de pensar, questionar ou dar opiniões, já que o líder supremo da instituição é considerado perfeito, à semelhança do mito da infalibilidade papal. Este modo de agir está sendo adotado em diversos círculos evangélicos e se estende a todos que estiverem sob sua influência.

Se o membro um dia quiser chegar a pastor, bispo, apóstolo, arcanjo, serafim ou semideus, só tem um caminho: obedecer sem questionar. O direito de opinar ou pensar está fora da revelação divina recebida pelo dono da igreja. Ao membro, só resta a aceitação. Nada de explicações sobre os métodos empregados ou sobre o que se fala do púlpito. Muito menos transparência financeira e administrativa.

Já imaginou se o apóstolo Pedro, caso vivesse hoje, fosse candidato ao ministério? Provavelmente, teria sido imediatamente excluído por ter traído o seu pastor, sem direito a defesa ou a uma segunda chance. E jamais ouviria de seu líder: “Tu me amas? Então, apascenta as minhas ovelhas”.

E Paulo?
Será que seu ministério, hoje, seria considerado próspero? Ele ganhou muitas almas, mas não levou vida confortável. Foi preso, espancado, perseguido. E ainda por cima tinha de trabalhar para se manter, pois não queria ser um peso para os irmãos.

Quantos evangelistas do nosso tempo têm tal desprendimento? É claro que muitos e muitos ministérios contemporâneos têm como único objetivo proclamar o Reino de Deus e fazer a vontade do Pai, anunciando o Evangelho com honestidade e fazendo discípulos. Existem igrejas que investem nos seus futuros obreiros pensando apenas nas almas que serão salvas e libertas do pecado, pois o plano do Senhor sempre foi a salvação do homem.

Diz a Palavra: “Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: ‘Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: onde está o seu Deus?’”

Graças a Deus, ainda sobram os remanescentes, aqueles que buscam a verdade, o perfeito e simples Evangelho de Cristo, sempre tendo a esperança maior no Senhor e dizendo como o profeta Habacuque: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação”.

Se no mundo existisse apenas um pecador, ainda assim Jesus teria deixado a sua glória e morreria por apenas aquela alma. Mas nós, servos e ministros do Senhor, estamos dispostos a deixar tudo para alcançar uma única vida?

Este artigo saiu na revista Eclésia do mês de Março de 2005.


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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Trevas e Luz

Quando a nossa vida esta sem forma e vazia tudo está amontoado e não conseguimos ver a diferença do que é trevas e do que é luz.

Sem estas diferenças é difícil promover um conceito entre uma coisa e outra. 

Em alguns momentos as trevas podem parecer luz e a luz pode parecer trevas, podemos chamar o bem de mal e o mal de bem e até chamar o doce de amargo e o amargo de doce.

Isaias 5 v.20 : Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
v.21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!

Mas porque isso acontece?

Porque achamos que a nossa sabedoria é superior aos conselhos de Deus e decidimos viver pelos nossos conceitos de vida.

Pedimos para Deus ficar de longe de nossas decisões e  escolhas. Nós o queremos perto  apenas quando elas não dão certo.

Em alguns casos até o culpamos!

Mas os conselhos de Deus separam as trevas da luz.

Quando não conseguimos entender que a Palavra do Senhor é superior a nossa sabedoria  podemos cair em muitos erros dos quais a semeadura é dolorida.

Em muitos casos a vida pode ser consumida como o fogo consome a palha.

O que devemos fazer ?

Deixar Deus separar da nossa vida o que é trevas e o que é luz.

Desta forma seremos um lugar cheio da sua Glória !

Pense nisso

Deus abençoe

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domingo, 10 de abril de 2016

Deserto – Sinônimo de Morte?

Deserto é um lugar seco, com poucas condições de vida, pouco habitado, mas até no deserto encontramos esperança.

Quantos desertos existem na vida do ser humano?

Muitos.

O deserto da enfermidade, da solidão, do esquecimento, da tribulação, da falta de oportunidade, da rejeição e muitos outros.

Mas será que o deserto é sinônimo de morte? De desilusão?

O deserto também possui um lugar de esperança e que proporciona uma chance de vida – Lá você pode encontrar o Oásis!

Muitas vezes somos levados ao deserto para encontrarmos água que nos revigora a fé e nos restaure a esperança.

Oásis é um lugar que acomoda uma nascente de água. Um lugar onde mata a sede!

Você tem sede de que?

De esperança? De consolo? De carinho? De relacionamento? De vida?

Deus tem um Oásis em seu deserto!

Há uma esperança pra você que está passando por um deserto!

Não desista, não pare de crer!

Você não vai morrer!
Você não vai morrer!

Jesus é a agua viva que você precisa. O grande problema é como você tem lidado com ele.

Você só o reconhece como profeta?
Como um homem iluminado?
Como um personagem qualquer da historia?

Reconheça Jesus como um Oásis que possui água viva que mata a sede!

Jesus disse a uma mulher samaritana:  Se tivesse conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva."

Jesus também disse que se alguém tem sede, que venha até ele e beba
( João 7v.31).

O que Jesus tem representado pra você?

Eu aprendi que Jesus é o Oásis para uma vida em abundância, um lugar seguro em meio ao deserto, uma fortaleza em meio à guerra, a sombra que encobre a nossa vida em meio à perseguição.

Jesus é o lugar onde encontramos a verdadeira água para prosseguirmos no deserto da vida.

Não esqueça – Beba desta água e não morra no deserto.

Deus abençoe.


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