quarta-feira, 17 de novembro de 2010

“Nesta noite feliz, neste santo lugar, eu marquei um encontro com Deus...”

No inicio desta pequena reflexão sobre alguns louvores, posso até errar sem ter o conhecimento exato a respeito do que o autor gostaria de expressar e se usou ou não a palavra que produz o seu sentimento ou o que gostaria de dizer. Talvez as frases usadas em alguns louvores não sejam suficientes para demonstrar o que gostaria, mas aqui também existe um problema.


Diante de um louvor é necessário pensar nas palavras usadas para não ter um entendimento que seja contrário a palavra do Senhor. Isto me leva a pensar que a teologia bíblica deve sempre fazer parte da nossa vida cristã. Quero começar analisar este “corinho”, mas pode esperar que outros louvores serão analisados também.

MARCAR UM ENCONTRO COM DEUS!

Esta é uma letra conhecida por muitos irmãos e irmãs que participam de vigílias, cultos de oração ou avivamento. Não quero demonizar a musica, mas apenas instigar uma reflexão.

Esta letra faz parte de um “corinho” ou se você preferir “louvor” que era cantado em cultos evangelísticos, mas ela ganhou espaço em muitos cultos e reuniões de orações . Lembro de ter tocado este corinho em muitos cultos ao ar livre.

Você que é novo na igreja talvez não conheça ou nunca tenha participado de um culto ao ar livre devido as igrejas não se interessarem mais no evangelismo simples das ruas e praças, agora a moda é turbinar os templos e programar shows.

Acho que muitas igrejas não realizam estes cultos porque não são considerados “viáveis financeiramente”. Estes cultos não tem espaço para coletas de ofertas e dízimos, sendo assim, a programação fica de lado e o interesse é dar espaço ao café dos empresários.

Ganhar almas deveria ser a mola propulsora de qualquer igreja, mas nem tudo é como se parece. Talvez seja por isso que se tornaram antiquados para algumas igrejas, pois até a “modernidade espiritual” exige o pensamento: Tempo é dinheiro!

Voltando ao “corinho” ou “Louvor , quando alguém entregava a sua vida ao Senhor em cultos evangelísticos nós cantávamos musicas como esta querendo expressar o sentimento de encontro com Deus – aquele que estava perdido, encontrou a Deus. Era um momento especial!

Quando cantada nestas ocasiões entendemos a letra, mas eu não consigo compreender como ela tem espaços em cultos de avivamento ou em vigílias que não tem objetivo evangelístico.

Conversando com um grande amigo pude entender que a igreja também é um lugar propicio a encontros, que ela produz um momento especial, mas quando temos consciência de que somos Templo do Espírito Santo, marcar um encontro com Deus não é correto.

Como um cristão pode marcar um encontro com Deus?

Só marcamos um encontro com quem não esta perto, com quem não pode estar com a gente todo tempo e não podemos ter a sua companhia toda hora. Desta forma marcamos um encontro para aproveitar momentos especiais. Mas Deus esta em nos através do Espírito Santo, somos Templo do Espírito Santo de Deus.

Marcar um encontro com Deus é limitar a Deus, é retirar a sua onipresença e negar que temos a sua presença de Deus em nossa vida em todos os momentos.

Quando aceito Jesus como Senhor e salvador, eu faço de mim a morada de Deus, eu sou Templo do Espírito Santo.

I Coríntios 6 v. 19 - Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?

O Santuário de Deus não é um lugar criado e construído por mãos de homens que alugamos e chamamos casa de DEUS. Mesmo que alguns querem que acreditem nisso.

Atos dos Apóstolos, 17:24  : “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;"

Atos 7v. 47 – 49: Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa; mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso?

A habitação de Deus foi criada por Ele mesmo, não é um lugar limitado pelo espaço geográfico. Nós não visitamos Deus nos horários dos cultos.

Somos santuário de Deus:

I Coríntios 3 v. 16-17: Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.

II Coríntios 6 v. 16 -... Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

A Presença do Senhor está em mim, eu não preciso marcar um encontro com Deus para conversar com Ele, para adorá-lo, para glorificá-lo, para render graças, para agradecer por tudo o que tem feito.

Ter uma idéia de encontrar Deus em um lugar estipulado pelo espaço geográfico é como visitar alguém que só pode ir ao meu encontro em um único lugar e em um único horário.

Eu não visito Deus, eu não digo seja bem vindo, eu não o recebo com palmas, mas o glorifico e o adoro por Ele estar em mim e comigo, onde quer que eu vá.

Deus não me espera na igreja. Deus não me dá tchau depois do culto e fica esperando a minha volta em outra reunião, ele vai e volta comigo.

A sua presença é real em minha vida, Ele habita em mim, eu sou a sua Igreja – o Templo do Espírito Santo.

Esta pequena reflexão abre apenas um espaço para pensar o que cantamos de vez em quando...

Deus abençoe.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bibliologia - Começando a falar sobre os Livros Apócrifos

Graça e paz, vamos continuar o nosso estudo resumido sobre bibliologia.


Cremos que Deus inspirou as Escrituras como já vimos em outras postagens. Algumas pessoas insistem em dizer que a Igreja criou e inventou o Cânon colocando pontos para fortalecer os seus dogmas.  Isso só é dito por pessoas que não conhecem as Escrituras!

Se elas fossem criadas ou inventadas pela igreja para fortalecer os dogmas, um deles teria maior atenção: a passagem que Pedro nega a Jesus.

Pedro é considerado o primeiro papa pela Igreja católica apostólica romana e nega a Jesus. Mesmo não sendo possível Pedro estar dentro das convicções católicas romanas por diversos pontos, a igreja não manipulou as escrituras para o seu próprio bem.

A IGREJA não inventou ou criou o Cânon sagrado, mas apenas descobriu o que já estava escrito pela inspiração Divina. Ela apenas reconheceu o que já estava reconhecido.

Não existem provas, mas apenas supostos ataques as Escrituras que querem afirmar a manipulação bíblica, mas as provas concernentes a inspiração divina são bem superiores e resistentes a todos os ataques.

A Igreja não é dona das Escrituras, mas apenas segue ou deveria seguir o que nela está registrado.

A maior prova de que a igreja não manipulou as Escrituras é a sua soberania e sua independência que retrata muitas vezes situações contrárias a que a igreja faz. As escrituras é como manual do fabricante, desta forma, podemos ver as ações erradas que muitas igrejas cometem.

APÓCRIFOS

Apócrifo – A palavra tem os seguintes significados : “escondido, secreto oculto ou não autentico”. Eles também podem ser chamados de pseudo-canônicos ou deuterocanônicos. Estes livros não foram recebidos ou aceitos como inspirados pela comunidade cristã. Depois a igreja católica romana começa a usar alguns deles e partes separadas do conteúdo integral.

Estes apócrifos foram fixados pela igreja católica no concilio de Trento (1545 – 1563).

Os Livros Apócrifos e os acréscimos que encontramos na bíblia católica: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus. Também fez acréscimos ao livro de Ester (textos traduzidos do Grego) e ao livro de Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens, a história de Suzana, a história de Bel e do Dragão).


Estes livros contêm diversas heresias que vamos ver nas próximas postagens.

Outros livros apócrifos que muitos não conhecem:

1. Evangelhos: de Maria Madalena, de Tomé, Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, Morte e Assunção de Maria, Judas Iscariotes;

2. Atos: de Pedro, Paulo e Tecla, Dos doze apóstolos, de Pilatos;

3. Epístolas: de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios, de Aristeu;

4. Apocalipses: de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro, de Elias, de Esdras, de Baruc; de Sofonias;

5. Testamentos: de Abraão, de Isaac, de Jacó, dos 12 Patriarcas, de Moisés, de Salomão, de Jó;

6. Outros: A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia, Vida de Adão e Eva, Jubileus, 1,2 e 3 Henoque, Salmos de Salomão; Oráculos Sibilinos.

Se você estudar cada um destes livros apócrifos irá perceber que não foram inspirados por Deus pelas diversas contradições que possuem, pela desarmonia em relação aos outros livros e também aos ensinamentos de Jesus.

Até a próxima.....

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cânon judaico, Católico, Tamulde e Protestante

Cânon judaico


O Cânon Judaico possui 3 grupos e esta dividido da seguinte forma: a Torah que o que conhecemos com ‘a lei”, os livros dos profetas chamado Nebhim e os escritos que são os Kethubim.

Entre estes 3 grupos existem os livros que estão inseridos da seguinte forma. A seguir, a ordem de aceitação dos livros como canônicos:

• Torah. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

• Nebhim. Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Os doze (os nossos profetas menores).

• Kethubim. Salmos, Provérbios, Jó (poesia), Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester (os cinco rolos), Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas.

Obs: “Os cinco rolos”. São chamados assim porque cada um deles foi escrito individualmente para ser lido nas festividades judaicas: Cantares na Páscoa, Rute no Pentecostes, Eclesiastes na festa dos Tabernáculos, Ester no Purim e Lamentações no aniversário da destruição de Jerusalém.

CÂNON CATÓLICO

O cânon católico do Antigo Testamento é o mesmo da Septuaginta. Os livros estão divididos em quatro partes: Lei, História, Poesia e Profecia, mas com o acréscimo dos livros apócrifos.

Assim, o cânon católico hebraico soma, ao todo, 46 livros:

• Lei. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

• Históricos. Josué, Juízes, Rute, 1 e 2Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas ou Paralipômenos, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1 e 2 Macabeus.

• Poéticos. Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Sabedoria e Eclesiástico.

• Proféticos. Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel, Amós, Oséias, Joel, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

Obs. Em algumas versões antigas, Samuel e Reis são apresentados como I, II, III e IV Reis e Esdras e Neemias, como I e II Esdras.

TALMUDE

Não é a Bíblia hebraica, mas, sim, o comentário que interpreta a Bíblia judaica. O Talmude é o conjunto da Mishná e da Guemará.

A Mishná é o comentário das Escrituras (Velho Testamento Hebraico).

A Guemará é o comentário da Mishna. Para os judeus, o Talmude é reconhecido como tendo a mesma autoridade da Bíblia hebraica. Mas para os cristãos ele não se reveste de nenhuma autoridade.

CÂNON PROTESTANTE

Sob o critério de linguagem e conteúdo, a Bíblia está dividida em duas partes principais: O Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento tem 39 livros, e o Novo Testamento, 27, totalizando 66 livros.

O cânon protestante do Antigo Testamento está distribuídos em 39 livros diferentes:

• Lei. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

• Históricos. Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.

• Poéticos. Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.

• Proféticos. Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

Fonte: Retirado do estudo de Bibliologia do ICP

Até a próxima.....

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bibliologia - A formação do Cânon

Quero me desculpar por não ter postado as aulas anteriores, mas estou de volta com a bibliologia de forma simples e prática.

Existem 4 efeitos da inspiração divina sobre a Bíblia quando aceitamos a sua inspiração :

1. Deus se revela na Bíblia.
2. A Bíblia forma uma unidade completa.
3. A Bíblia permite o encontro entre Deus e a pessoa.
4. A inerrância na Bíblia se evidencia.

A Bíblia tem características da revelação de Deus e sua inspiração. É impossível alguém seguir uma religião sem ter um Canon sagrado que identifique a inspiração divina.

A comunidade cristã foi expressando sua fé na adoção de determinados escritos como sagrados. Essas listas, em grego, denominavam-se Kânon.

A palavra Kanon quer dizer regra, medida... a formação do Canon cristão são os livros reconhecidos pela comunidade cristã como inspirados por Deus. Na bibliografia grega, temos a idéia de “regra, norma, padrão”.

Canonização é o ato de processar os livros de forma normativa para servir como regra, ou seja, a Bíblia é a nossa regra de fé. Canônicos são os livros aceitos pela comunidade cristã que possui características da inspiração divina e fidedignas para a formação da vida cristã.

Os livros tem critérios para ser aceitos a sua canonicidade. A igreja apenas reconheceu o que já estava conhecido, ela não concluiu nenhum livro e nem acrescentou partes neles.

Pense bem: Se a igreja tivesse acrescentado algo, ela também teria retirado algumas passagens que poderia ser um problema para ela.

Ex: Se Pedro é considerado o primeiro papa – A igreja teria retirado a passagem que ele negou Jesus.

Este é apenas um ponto para pensar sobre os ataques as Escrituras Sagradas.

Vamos ver alguns critérios para canonicidade sobre os livros do Antigo Testamento.

1. Os autores sagrados registraram, de forma escrita, as revelações e mensagens que recebiam da parte de Deus, para que servissem de orientação aos seus descendentes (Êx 17.14; Nm 33;22; At 7.38 em diante).

2. O reconhecimento pelos rabinos judeus da época de que os escritos eram inspirados por Deus. Na realidade, a Igreja canonizou o que já estava canonizado.

3. Para a igreja primitiva determinar a canonicidade de um livro ele teria de ter sido escrito por um homem de Deus, ser autêntico, teria de conter a virtude que transformasse vidas, ser lido e aceito pelos rabinos.

4. A confirmação pelo Espírito Santo, produzindo fé e obediência à Palavra de Deus.

Na próxima semana vamos conhecer a diferença entre os Cânons.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bibliologia - Continuando “Inspiração Divina e sua ação no escritor”

No último estudo, você pode ver a ação de Deus sobre o autor, onde ele registra fatos das quais não conhece sobre o mundo e que a ciência comprovou muito tempo depois. Estes fatos só eram conhecidos pelo criador.


A bíblia não é um livro cientifico e nem tem esta função, mas Deus pela sua misericórdia demonstra tais fatos em seus escritos.

Os autores dos livros bíblicos foram usados por Deus para registrar a boa e agradável vontade de Deus.

Deus utilizou pessoas, lugares e acontecimentos para dirigir e orientar o entendimento do autor sagrado. Volto a dizer que eles não saiam do seu controle mental ou racional ou registravam algo mecanicamente.

Quando nós aceitamos ou examinamos a inspiração divina nos escritos bíblicos percebemos que: Deus se revela através da Bíblia, que a Bíblia possui harmonia e unidade em todos os livros, a Bíblia leva o homem a Deus e a inerrância bíblico é real.

Como a Bíblia é dividida?

Quem pega a bíblia na mão pela primeira vez percebe que ela é dividida em Antigo Testamento e o Novo Testamento.

A bíblia é formada por 66 livros:

- 39 livros do Antigo Testamento

- 27 Livros do Novo Testamento

Nem sempre a bíblia foi dividida por capítulos. Foi em 1250 d.C. que o estudante das Escrituras, Hugo de Saint Cher dividiu os textos em capítulos.

Já a divisão se deu em etapas:

- O rabi Nathan dividiu o Antigo Testamento em 1445.

- Robert Stevens dividiu o Novo Testamento em versículos em 1551.

Até o nosso próximo encontro.

Deus abençoe



Faço um convite para você – Venha estudar a vida de Jesus na Comunidade Tempo de Viver todas as quintas as 20:00 Horas
R: Maria Natividade Lages 88 - Parque Espacial - S.B.Campo


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bibliologia para novos convertidos - DEUS É O AUTOR DAS ESCRITURAS

Diante da onisciência de Deus, um atributo incomunicável, Deus registrou tudo que necessitamos para conhecê-lo. Isso é de suma importância para alguns historiadores e também para nós.


FATOS REGISTRADOS DESCONHECIDOS PELOS AUTORES QUE FORAM DESCOBERTOS PELA CIÊNCIA MUITO DEPOIS

A bíblia traz registros da história, de lugares que existiram, de detalhes científicos mesmo não sendo um livro preocupado com a ciência e outros detalhes que só Deus poderia conhecer sendo o criador de todas as coisas.

Lembro que este é apenas um detalhe fora do contexto da fé, pois cremos que a bíblia é a Palavra de Deus. Vou dar apenas 3 questões.  Mas vamos apenas para alguns detalhes:

Uma questão de Fuso Horário na Volta de Jesus:

Diferentes fusos horários (é dia num lado da terra, enquanto é noite do outro lado) [Lc 17:30-35]
“30 Assim será no DIA em que o Filho do homem se há de manifestar. 31 Naquele dia, quem estiver no telhado, tendo as suas alfaias em casa, não desça a tomá-las; e, da mesma sorte, o que estiver no campo não volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló. 33 Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á. 34 Digo-vos que naquela NOITE estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado. 35 Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada.(Lc 17:30-35)

Veja, como é que o escritor teria condições de saber que existiria fusos horários?

Como ele saberia que existiriam horários diferentes sem ter condições cientificas para afirmar tal situação?

A terra está suspensa sobre o nada [Jó 26:7, 38:4, 6]

O norte estende sobre o VAZIO; e suspende a terra sobre o NADA.” (Jó 26:7)


“Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faz saber, se tens inteligência.” (Jó 38:4)


“Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,” (Jó 38:6)

Partículas invisíveis, etc. [He 11:3]

“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (He 11:3)

Eu poderia citar diversas citações cientificas onde apenas Deus poderia conhecer.

Esta é uma pequena prova de que foi Deus que inspirou a Bíblia. Dentro de seus escritores encontramos reis, boiadeiros, profetas e até um médico.

Deus é o autor das escrituras, os fatores divinos e humanos foram usados na sua produção como se estivessem relacionados entre si de forma instrumental.

Certamente Deus escolheu seus escritores e os inspirou.

Veja o exemplo no profeta Jeremias

Jeremias 1v. 4 – 5 : Ora veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei; às nações te dei por profeta.

Deus escolheu Jeremias antes dele nascer. Desta forma Deus o preparou para escrever um dos livros das Escrituras Sagradas.

Bem, até a próxima.

Se você está gostando deste estudo bem resumido e simples, escreva para restauravida@uol.com.br

Deus abençoe

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bibliologia para novos convertidos - Parte III - INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA...

 INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA...


Por um tempo a igreja cristã utilizou as escrituras sem definir a sua crença na inspiração dos seus livros. Depois de ter uma compreensão de que Deus é o autor do antigo e novo testamento, começa a defesa da inspiração divina.
Cremos que DEUS é o autor dos livros e inspirou o escritor de cada livro para escrever o que Ele queria.
Deus usou homens para escrever a Bíblia, mas não de forma inconsciente, mas

De forma consciente – Estes homens não entraram em transe para escrever o que Deus queria. O seu coração foi tocado por Deus e a inspiração acontece desta forma.

Podemos dizer que estes homens foram profetas que escreveram e falaram inspirados pelo Espírito Santo.

Escritor inspirado - 2Pe 1.19-21 : "E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo."

A Bíblia é um livro que serve para diversas coisas: Ensinar, corrigir, instruir em justiça para que o homem possa ser perfeito em toda boa obra.

Deus teve o cuidado de deixar registrada a inspiração bíblica:

Livro inspirado - 2Tm 3.15 : "E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. "

Deus é o autor das Escrituras Sagradas, os homens foram instrumentos usados por Ele. Isso não demonstra uma mecanização ou perda o sentido quando escrevia o livro bíblico como alguns imaginam. O Homem tem um relacionamento com Deus e conhece a sua vontade através do Espírito Santo.

Deixar um livro para que o homem o conheça é de suma importância no sentido histórico. Ninguém pode dizer que não existe nenhum tipo de livro que registra os acontecimentos, algumas religiões como a bruxaria não tem uma regra de fé. Isso faz com que qualquer pessoa comece a praticar a bruxaria como quer sem ser questionado por uma regra ou pratica da qual se reconhece o verdadeiro bruxo.

Deus é fantástico! Se você quiser conhecer um verdadeiro cristão, basta você ler a bíblia e ver se seu testemunho, seu modo de viver e suas crenças estão biblicamente certos.

Para os cristãos, Deus quer a existência das Escrituras, como um dos elementos constitutivos da Igreja e também como prática de vida.

Como eu poderia identificar um cristão verdadeiro ou falso se não houvesse meios para isso?

Hoje, muitos dizem que são cristãos, mas através da bíblia eu começo a identificar erros e práticas que não são compatíveis de um cristão.

Até a próxima sexta pessoal...


sábado, 11 de setembro de 2010

Bibliologia para Novos Convertidos - Parte II

Algumas pessoas fazem a seguinte pergunta:


Se a Bíblia foi escrita por homens, como ter certeza que é, de fato, A PALAVRA DE DEUS?

Pense : Se a bíblia fosse escrita por um cachorro eu teria motivos para duvidar de sua autenticidade. Mas foi escrita por alguém que tem a capacidade de pensar, analisar e colocar em prática.

A Bíblia não é um livro achado atrás de uma árvore ou em um baú trazendo referências de historias fantasiosas. Ela possui referencias de lugar, tempo e história.

Pergunto: Se Deus fez o homem a sua imagem e semelhança dando ao homem a racionalidade e entendimento, porque Deus não pode ter usado o homem para escrever a Bíblia?

Reforço a Idéia - Se a bíblia fosse deixada em um canto e encontrada sem ao menos ter conhecimento do seu processo estrutural literário – eu duvidaria.


Se ninguém soubesse nada sobre seus autores ou sobre o seu contexto histórico – eu duvidaria.

A Bíblia foi escrita por 40 autores diferentes, em um período de mais de 4 mil anos e que o seu objetivo desde o inicio foi remissão, resgate do homem do pecado através de Jesus Cristo, e que em todos os livros o objetivo fica claro – por mais que diversos autores nem sejam contemporâneos!

Lembro que a Bíblia tem 40 autores diferentes, que viveram em períodos diferentes, que escreveram com objetivo único e isso pode ser percebido em todos os 66 livros.

São 66 livros escritos mais ou menos num período de 4.700 anos, e dentro destes livros, o ensinamento doutrinário não se contradiz.

O termo Bíblia vem da palavra grega Biblos ou diminutiva biblion mais utilizada na versão dos LXX e no Novo Testamento.


Significava, no princípio, qualquer tipo de documento escrito: rolo, códice, carta etc.

Na versão dos LXX e nas fontes judaicas e cristãs, o termo “livro sagrado” ou o plural hierai bibloi designava o Pentateuco ou o conjunto do Antigo Testamento.

Os cristãos utilizavam o termo grego plural “ta bíblia” e o derivado latim “bíblia” para designar as escrituras hebraicas. Na Idade Média, utilizou-se o termo em latim bíblia.

O Novo Testamento utiliza o termo plural “Escrituras” para se referir à Escritura do Antigo Testamento, como um todo. Também faz uso do vocábulo “Escritura”, no singular, para se referir à determinada passagem.

Mesmo contendo diversos livros, a Bíblia apresenta uma unidade na diversidade.

As Bíblias católicas e protestantes contêm duas grandes partes: o Antigo e o Novo Testamentos. Já as Escrituras judaicas constam apenas do Antigo Testamento. A palavra “testamento” não se relaciona ao legado, mas à aliança — firmada com testemunhas — entre Deus e o povo.

Quando falamos em Escrituras Sagradas precisamos esclarecer sobre sua inspiração.

Até a Próxima

obs: Este artigo é colocado sempre as sextas.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Bibliologia para novos convertidos - Toda Sexta

Bibliologia para novos convertidos


Quero abrir com este artigo um estudo de bibliologia para novos convertidos. Um estudo simples e prático.

O Antigo e o Novo Testamento têm muitas diferenças. Não só pelo contexto histórico, mas pelo sentido espiritual que cada um representa. Quero expor apenas algumas diferenças que você até conhece, mas é uma boa maneira de lembrar.

Vamos entender algumas:

1- Se dividirmos a Bíblia em 3 partes iguais, o Antigo Testamento ocupa 2 partes enquanto o Novo apenas 1 parte.

2- O Antigo Testamento possui mais de 4 mil anos de história. Já o Novo Testamento tem cerca de 100 anos. Isso faz com que a gente entenda que o homem não conseguiu chegar a Deus pelas obras, mesmo tendo um período suficientemente elevado para fazer o que era possível. Muitas vezes o povo escolhido por Deus deixou os seus caminhos e foram adorar a outros deuses. Diante disso, o povo colheu o que plantou.

3- O Tema do Antigo Testamento pode ser resumido na tentativa fracassada do ser humano em agradar a Deus pelas boas obras. O homem tentou ser bom, mas a sua própria natureza o fez pecar diversas vezes deixando claro que ele mesmo não teria condições para chegar a Deus pelas obras e virtudes.

4- Já o Novo Testamento possui como tema o resgate deste homem através de Jesus. Foi o sacrifício na cruz de Jesus é que resgatou a possibilidade do ser humano reaver o relacionamento com Deus.

4 - O Antigo Testamento traz mais de 300 profecias sobre a pessoa de Jesus.

Entre estas informações resumidas e passadas da maneira mais simples, podemos já pensar sobre alguns pontos:

A – Deus sempre mostrou para nós que o homem não consegue se salvar pelos seus próprios meios, por isso, Jesus Cristo morreu por nós. Sem Jesus não existe salvação.

B – A Bíblia possui diversos livros que nos traz experiências de homens, mulheres e povos com o nosso Deus.

C – A bíblia não é um livro fantasioso, ela traz referências históricas e arqueológicas que são possíveis ser provadas.

Até a próxima Sexta-Feira


Obs: Toda Sexta-Feira estarei colocando um artigo sobre Bibliologia para novos convertidos.


Deus abençoe

segunda-feira, 29 de março de 2010

Teorias sobre a morte e ressurreição de Cristo

Não existe e nunca haverá uma história que interesse tanto a humanidade quanto os relatos de um Homem que era membro de uma comunidade judaica e que sua existência terrena não passou de 33 anos.

Os seus ensinamentos instigaram os religiosos. Quando era ético apedrejar, ele age moralmente e estendeu sua mão para amar.

Ele não permitiu o abuso mercantilista na casa de seu pai, estendeu a mão ao leproso que era rejeitado pela sociedade, tocou no esquife, ressuscitou Lázaro, curou e perdoou pecados.

Qual é o seu nome?
Jesus, o filho de Deus, o seu nome é maravilhoso, conselheiro, é o príncipe da paz, preferiu morrer para dar vida a você.

Ele deixou 2 mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a ti mesmo.

Muitos o consideram sábio, guru, mestre, um homem iluminado, mas não reconhecem Jesus como salvador.

A sua passagem pela terra se tornou assunto de vários debates e matérias explosivas da mídia escrita e televisiva em diversos momentos da história mundial.

Ele foi tema de diversos livros, de peças teatrais, de artigos e matérias, mas até mesmo aqueles que o detestam não conseguiram ficar sem falar de Jesus.

Aquele que faz do nada um mundo ordenado intriga os pensadores.

Muitos debates foram realizados sobre a pessoa de Jesus, debateram o seu ministério, sua divindade, o seu modo de ser, tentaram dividir o Jesus da fé e o Jesus da história, mas a única coisa que conseguiram foi deixá-lo em destaque.

O tema mais intrigante da sua vida não foi os milagres, mas a sua morte e ressurreição.

Jesus é o único líder que passou apenas um final de semana em um túmulo. Não existe lápide em seu túmulo com a frase “Aqui jazz...”, mas está escrito “Ele não está mais aqui, Ele Ressuscitou”!
Os aguilhões da morte não puderam segurá-lo; o filósofo tentou matá-lo, mas quem morreu foi ele com suas filosofias. As suas palavras não foram abafadas, mas espalhadas a cada canto desta terra.

Mas como defender a nossa fé? Como podemos refutar as diversas teorias contrárias a sua morte e ressurreição? Será que temos evidências que garantem a certeza da nossa fé?

O Apóstolo Paulo deixa claro: se pregamos a ressurreição dos mortos e não acreditamos nela, a nossa fé é vã. É claro que não vou abordar as diversas teorias, mas escolhi algumas.

A MORTE DE CRISTO FOI RELATADA POR DIVERSOS AUTORES CRISTÃOS E NÃO CRISTÃOS

Quem relataria a história do saci, da cuca ou da Emília em um documento histórico de um Império poderoso?

Jesus não foi relatado somente por autores bíblicos, mas por não cristãos e alguns inimigos que deram o seu depoimento em crônicas ou documentos deixados na história.

Talo, um historiador samaritano do século I, segundo Júlio Africano, registrou a escuridão que veio sobre a terra na hora da crucificação dando a entender que ela teria sido um eclipse ( Bruce,p 113).O escritor Grego Luciano, século II, escreveu sobre Cristo como um homem que foi crucificado na Palestina porque começou uma nova seita no mundo.

A carta de Mara Bar-Seraption, (73 d.C) que está no museu Britânico fala sobre a morte de Cristo usando uma indagação: “Que vantagem tiveram os Judeus em executar seu Rei Sábio?”.
Temos a referência de um escritor romano que registrou a morte de Cristo e comprovou a ressurreição em uma de suas crônicas: “Jesus quando vivo, não se defendeu de nenhuma das acusações que recebeu, mas ressuscitou dos mortos, e exibiu marcas do seu castigo, e mostrou como as suas mãos foram furadas pelos cravos. ( Flegon, Crônicas, citado por Orígenes, 4:455).

Ele também relatou sobre a escuridão e terremotos na hora da morte de Cristo dando veracidade pelo fato histórico conhecido pelos historiadores - época de Tibério César.
Policarpo, um dos discípulos de João deixou registrado a morte de Jesus. Inácio, amigo de Policarpo registrou a seguinte frase: “E ele realmente sofreu e morreu, e ressuscitou.”, após isto, ele escreve que se tal fato fosse uma mentira os apóstolos que sofreram por sua fé, teriam morrido em vão.

Justino Mártir em diálogo com Trifão disse que os judeus acreditavam que Jesus era um enganador Galileu, a quem foi crucificado. Por mais que ele acreditava ou tinha fé que Jesus era um enganador, ele teve que citá-lo em seus relatos históricos dando a veracidade da sua existência.

Estes testemunhos deixados em documentos históricos por cristãos e não cristãs são evidências que corroboram para dar veracidade na morte e ressurreição de Cristo.

Se ela fosse uma mentira criada por uma mente assusta por não saber o que vem depois da morte, a história que não tem medo da morte não tinha sido marcada pela sua existência. Era mais fácil criar o nada porque o “nada” conforta mais do que o céu.


AS PROFECIAS MESSIÂNCIAS


Nenhum líder religioso possui tantas evidências que comprovam a sua história como Jesus.

As declarações dos profetas do Antigo Testamento produziram a expectativa da chegada do messias.

Como o messias seria conhecido pelo cumprimento das profecias (Isaias cap 48v.3-5) elas foram cumpridas na vida de Jesus.

Não existe nenhuma dúvida de que elas também corroboram para comprovar a sua vida, morte e ressurreição.

O historiador Lucas escreveu as palavras que o Apóstolo Pedro disse na porta do Templo chamada Formosa, que Deus cumpriu o que tinha anunciado pelos profetas: que Cristo havia de padecer (Atos 3v. 18).

Depois de todas as profecias cumpridas sobre ele, Jesus entregou o espírito a Deus e deu o seu testemunho que estava tudo consumado. ( João 19 v.28-30).
Atos 3v.18 - Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado; que o Cristo havia de padecer.
Atos 13v.29 - 29 E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro,

João 19 –28- 30 - Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.


PROFECIAS MESSIÂNICAS SOBRE A MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Eu poderia citar diversas profecias messiânicas que dão detalhes minuciosos de Jesus sobre o seu nascimento ou ministério, porém, o assunto que nos interessa é a sua morte e ressurreição.

Durante o período do Antigo Testamento os profetas trouxeram informações sobre a sua traição, sepultamento, julgamento, detalhes do sacrifício da cruz e todas foram cumpridas a risca, bem diferente das profecias subjetivas e indecisas de Nostradamus.


Vamos ver algumas delas:

A TRAIÇÃO POR UM AMIGO.

Salmos 41v.9 -
Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.Cumprimento – João 13v.21- 26 Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e afirmou, dizendo: Na verdade, na verdade vos digo que um de vós me há de trair. Então os discípulos olhavam uns para os outros, duvidando de quem ele falava. Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus. Então Simão Pedro fez sinal a este, para que perguntasse quem era aquele de quem ele falava. E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é? Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o bocado molhado. E, molhando o bocado, o deu a Judas Iscariotes, filho de Simão.

O FEL PROFETIZADO

O salmista profetizou sobre o fel e o seu sofrimento. Detalhou sobre os seus pés transpassados e a forma de como as suas vestes iriam ser repartidas.

Salmos 69 v.21- Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre.

Cumprimento Mateus 27v.34 - Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
Mateus 27V. 48.- “E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber”.

TRANSPASSADO E AS SUAS VESTES REPARTIDAS

Salmos 69 v. 14-18 - Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
ZACARIAS 12V. 10 - Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Cumprimento –Mateus 27 v. 35 - E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.João 19 v. 34 - 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.

O salmista relata a sua aflição e dá com precisão as palavras que Jesus expressaria na cruz na hora da crucificação. Isso a centenas de anos atrás.


PALAVRAS NA CRUZ

Salmos 22v.1-“DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste?...”

CUMPRIMENTO
Mateus 27 v.46 - E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Um dos textos mais conhecido das Escrituras que narra a morte de Jesus foi escrito pelo profeta Isaias inspirado pelo Espírito Santo no Capítulo 53. Este capítulo messiânico retrata a essência do sacrifício vicário de Cristo, a busca daqueles que estavam perdidos.

As descrições foram feitas aproximadamente em 700 a C. e os detalhes são impressionantes. O modo como Isaías antecipou o seu silêncio perante os seus acusadores e aonde iria ser colocado o seu corpo foi preciso!

Isaias 53 v.07-09 -Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido. E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.”
CUMPRIMENTO.
Ficou calado perante os seus acusadores

Mateus 27v.12 - E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Sepultura com o rico –
Mateus 27 v. 57- 59 : E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha,Alguns opositores do cristianismo podem dizer que algumas destas profecias podem ser vistas cumpridas em outros personagens da história, mas o detalhe é que algumas delas, mas nunca todas as profecias. Em Jesus todas se cumpriram.

A teoria da probabilidade não se encaixa na vida de Jesus por ter tido 100 % de acerto, posso desafiar qualquer pessoa pegar as profecias acima que são algumas delas e me mostrar na história da humanidade qual foi o personagem que se cumpriu todas sem qualquer margem de erro.

Profetizado pelo próprio Jesus
Jesus também falou sobre a sua morte e ressurreição diversas vezes para seus discípulos e fez um paralelo de alguns relatos do Antigo testamento dando veracidade nos fatos.

Mateus 12v. 40 - Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Marcos 8 v.31 - E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que depois de três dias ressuscitaria.João 2v. 19-21 - Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.
O Evangelho de Mateus traz a mais explicita previsão sobre a morte que Jesus mesmo disse:

Mateus 17v. 22-23 - Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens; E matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito.
Algumas teorias sobre a morte de Jesus ....
TEORIA DA DROGA E DESMAIO NA CRUZ

O Islamismo nega que Jesus morreu na cruz usando diversas teorias para explicar o fato, uma delas é a teoria da droga ou desmaio.

Esta teoria diz que Jesus teria tomado uma droga na cruz e desmaiado. Quando foi colocado no túmulo, ele se recuperou e saiu devido o ambiente ser frio, calmo e tranqüilo. Ele pode ter um tempo de recuperação devido ao ambiente. Nunca vi um morto se recuperar em um túmulo.

As evidências e as investigações minuciosas do caso não contribuem para esta Teoria.

A droga da qual se referem é o Fel que produzia um “efeito narcótico”.
A mistura de “vinagre e fel ou vinho e fel” era usado pelos soldados romanos feridos e também em alguns casos de crucificação para suavizar as suas dores. Mas isto pode ser visto na crucificação de Jesus?

Mateus, deixa registrado que Jesus recusou a droga, provou, mas não bebeu. Depois apenas o vinagre foi dado a ele. Volto a dizer...

Mateus 27v.34 - Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.Mateus 27V. 48.- “E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber”.
As tentativas dos mulçumanos tentarem explicar esta teoria é devido Jesus ser recusado por eles como salvador e Filho de Deus.

Embora na Surra 19 fique implícito que Alá é quem deu origem à gravidez de Maria, confirmando o papel de Deus como Pai; outras referências da Surra contradizem a sua afirmação dizendo que Alá não precisava de um Filho (Surra 19:35 / 4.171).

Para eles, Deus nunca iria concordar com tal acontecimento porque a morte de cruz era vergonhosa. Diversas passagens do Alcorão ensinam que Jesus não morreu pelos nossos pecados, mas as Escrituras afirmam que o amor de Deus foi a alavanca para tal acontecimento (João 3v.16) e que o sangue de Cristo foi o agente purificador dos nossos pecados e continua sendo.


Apocalipse 1- v. 5- E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados...As objeções morais para a morte de Cristo é uma das suposições mulçumanas, mas nelas encontramos um grande problema - as contradições dos ensinamentos islâmicos.

Mesmo não aceitando as declarações das Escrituras sobre a morte de Cristo, o documento dogmático dos mulçumanos afirma que Jesus morreria ( surra 3.55 cf 19.33), ressuscitaria dos mortos ( 19.33) e que Jesus tinha o poder para ressuscitar pessoas mortas.

Sendo assim, como eles não acreditam nos testemunhos dos Evangelhos sendo que eles possuem relatos parecidos?

Outra objeção a morte de cruz é que Deus é soberano e não permitiria que seu Filho morresse e sofresse tanto, mas os ensinamentos Islâmicos também definem Deus como soberano,

É presunção determinar como Deus deveria agir, o que Ele deveria ou não fazer e julgar suas atitudes como injustas.

O profeta Isaías deixou registrado que os nossos caminhos não são os caminhos de Deus e que os pensamentos de Deus não são os nossos pensamentos (Is 55v.8), além do mais, a morte de Cristo foi aprovada por Deus (Isaias 53).

Pensando no sofrimento da morte de cruz... Seria possível Jesus ter desmaiado e ter acordado no sepulcro?

O SOFRIMENTO DA CRUCIFICAÇÃO RECHAÇA A TEORIA DROGA OU DO DESMAIO

A teoria do desmaio passa ser um suicídio intelectual se analisarmos o sofrimento antes e na hora da crucificação. O sofrimento da morte de cruz era terrível, uma das mortes mais doloridas e desgastantes para o crucificado.

O sofrimento de Cristo não foi só na hora da crucificação.

Jesus foi levado a casa de Caifas, o sumo sacerdote, onde estava reunido com os anciãos e os escribas (Mt 26v. 57).



O Sinédrio procurava testemunhos falsos para condená-lo, mas não acharam; acabaram julgando-o por blasfêmia. Sendo assim, Jesus começou a sofrer diversos ferimentos em seu corpo: bofetadas, cusparadas e murros (Mateus 26v.65-67).

Lucas 22v. 63 - “E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o.

Após isto os Romanos também o flagelaram.

Como era o flagelo romano?
Os romanos levavam o açoitado até um tronco de madeira onde ele era despido e tinha que se curvar para receber as chibatadas.

O instrumento de tortura era um cabo de madeira com várias tiras de couro com pedaços de osso ou ferros nas pontas.

Os golpes eram aplicados nas vitimas até 39 vezes; os cortes eram profundos porque as chibatadas eram violentas, os ossos entravam na carne e quando puxados retiravam pedaços das costas.

Muitas vítimas morriam no flagelo sem precisar chegar a cruz.

Depois do sofrimento do açoite, Jesus recebeu uma coroa de espinhos de mais ou menos 2 centímetros cada espinho, ele foi ferido e estes cravos produziram cortes profundos em sua cabeça fazendo-o sangrar.

Alguns pesquisadores dizem que estes sofrimentos deixaram Jesus fraco por perder tanto sangue, por isso ele não conseguiu levar a sua cruz (Mateus 27v. 32-33/Marcos 15 v.15-20).
O percurso que Jesus teve que fazer teria que ser feito com os pés descalços, isto fazia com que os seus pés tivessem contato com as pedras pelo caminho, sem contar o peso da trave que deveria ser carregada da prisão até o lugar da crucificação. Jesus estava debilitado fisicamente e teria que fazer tudo isso!

Na hora da crucificação, a sua túnica deveria estar colada em seu corpo pelo sangue que escorria dos ferimentos, com certeza ela foi puxada com violência pelos soldados que não tiveram nenhum sentimento de pena ao flagelá-lo.

As suas mãos e pés foram transpassados por pregos enormes para agüentar o seu corpo no madeiro. Foram horas debaixo do sol, a dor foi imensa. A crucificação levava o crucificado morrer por asfixia.

A única maneira de respirar era apoiando o seu corpo para cima, isto ocasionava dores profundos dos cravos em suas mãos e pés. Ele ficou pendurado na cruz por algumas horas, das 9 horas da manhã até antes do pôr - do sol ( Mc15v.25-33).
PROVA DA MORTE NA CRUZ

Os soldados romanos tinham que dar certeza absoluta que o crucificado tinha morrido antes de ser retirado da cruz.

Antes de Jesus ser retirado da cruz, o soldado transpassou o seu lado com uma lança e escorreu água misturada com sangue (Jo cap 19v. 34), prova concreta de sua morte física.

Os próprios soldados deram testemunho da sua morte, eles não precisaram quebrar suas pernas para que ele não morresse por asfixia ( Jo 19v.33). Se algum soldado falhasse em sua missão, a sua vida estaria em jogo. Jesus não foi qualquer crucificado, mas muitas pessoas queriam a sua morte.

Não foi apenas os soldados que certificaram a morte de Jesus, Pilatos também certificou a sua morte antes de entregar o seu corpo a José de Arimatéia (Mc15v. 44-45).

Jesus foi enrolado em panos e especiarias, após isto foi colocado em um túmulo vigiado pela guarda romana por 3 dias (Mc 27v. 60 / Jô 19v. 39-40).Levando em conta todos estes detalhes seria possível Jesus ter sobrevivido e acordado no túmulo?

Mas eu pergunto a você: Se por acaso Ele supostamente tivesse acordado, teria sobrevivido sem cuidados médicos, água e comida?
A criatividade para aprimorar criar teorias sobre a morte de Jesus é de certa forma rechaçada pelos acontecimentos e detalhes da história.


TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO – Jesus por Judas?


As lendas da substituição é ensinada por diversas correntes de pensamento contrárias a morte e ressurreição de Jesus.

Não é só o Islamismo que ensinam esta teoria, já no século II, Frenaco, Basilede, o gnóstico, ensinou que Os judeus confundiram Jesus com Simão de Cirene, na hora de carregar a cruz, Simão tomou a forma de Jesus e após isto Jesus ficou ridicularizando os Romanos antes de subir ao céu”.
Outra teoria veio no Séc III com Mani da Pérsia, fundador da religião Maniqueísta, que o filho da viúva de Naim, aquele foi ressuscitado por Jesus teria morrido em seu lugar, segundo esta tradição, o diabo foi a vitima dessa troca.

Os mulçumanos defendem que Judas ou Simão de Cirene morreu no lugar de Jesus.

A teoria de Thalibi diz que a forma de Jesus teria sido colocada em Judas, por isso Judas foi crucificado e depois de 3 horas, Jesus teria subido ao céu.

Outra hipótese dada por A.R. Doi, teólogo mulçumano, é que os soldados Romanos vieram com Judas para prender Jesus, e no escuro levaram Judas ao invés de Jesus. Ele teria sido salvo e levado ao céu.

Se Jesus foi substituído por Judas na cruz, quem se suicidou?

Estas lendas começaram a mais ou menos 150 anos depois de Cristo entre pessoas influenciadas pelo gnosticismo.

Um dos aspectos importante sobre o tempo é que as afirmações ou posições são baseadas em tempos distantes do acontecimento não tendo provas concretas para tais conjeturas.

As lendas são produtos das histórias das quais não possui nenhum tipo de Testemunha Ocular; as informações são passadas e repassadas adiante sem qualquer comprovação. A prova deste telefone sem fio está nas lendas urbanas e folclóricas.

As especulações destas teorias são explicadas pela falta de conhecimento e da rejeição da morte e ressurreição.

Os teólogos islâmicos acreditam que Jesus teria sido levado ao céu vivo e que sua morte irá acontecer no futuro; outros supõem que a sua morte foi natural algum tempo depois da crucificação, mas não existe nenhum tipo de testemunho histórico ou testemunho ocular que amparem estas teorias.


OS EVANGELHOS PODEM CONTER LENDAS?


A pouco tempo tivemos um julgamento onde diversas provas e fatos foram apresentados, a morte de uma garota. Quem você acha que matou aquela menina?

Para que um crime ou qualquer acontecimento possa ser solucionado com mais autenticidade, a presença de pessoas que participaram ou presenciaram o fato é de suma importância para desvendar os detalhes do acontecido, estas pessoas são chamadas Testemunhas Oculares.

Se o crime não teve testemunha ocular, fatos comprobatórios podem ser colhidos como prova para atestar a autoria. Desta forma, mesmo que você não esteve lá, os romanos através dos seus documentos históricos podem dar estas provas e atestar a existência de Jesus.Mas além disso, temos testemunhas oculares dos fatos.

Dentro dos autores dos Evangelhos e dos documentos Neotestamentários, temos Mateus (Evangelho escrito por volta de 60 a 65 d. C), que presenciou a trajetória do Mestre.

Mateus teve a oportunidade de ver os sinais que Jesus operava e decidiu segui-lo. Ele não era um iletrado, antes de conhecer Jesus ele exercia a função de cobrador de impostos, um cargo importante e que deveria ter alguns requisitos importantes para exercê-lo.

Levando em conta a região que ele trabalhava, Mateus deveria dominar o Grego, Aramaico e o Latim, a sua região, Cafarnaum na Galiléia, era responsável de cobrar impostos de quem cruzava o Mar da Galiléia quanto os que percorriam a estrada de Damasco.

Além de Mateus temos João, outro discípulo que vinha de uma família com certa abastança, seu pai Zebedeu fez crescer o seu empreendimento a ponto de contratar trabalhadores para auxiliá-lo em seu oficio de pescador.

João era sócio de Pedro e André ( Lc 5v. 8-10). João foi o único que presenciou a crucificação (João 19v. 25-27). O seu Evangelho foi escrito por volta de 85 a 90 d.C.




Lucas foi companheiro de Paulo, homem também com capacidade intelectual e contatos próximos de todas as testemunhas que presenciaram a morte e ressurreição de Cristo, pois a sua missão era escrever para Teófilo os mínimos detalhes depois de ter tido uma acirrada investigação das origens das informações colhida por ele (Lc1v. 1-4).

O escritor Lucas escreveu o livro de Atos e deixou registrado que Jesus se apresentou vivo com muitas provas incontestáveis durante 40 dias (Atos1v. 1-3). Lucas escreveu por volta de 60 d.C.
Marcos foi o primeiro a escrever o seu Evangelho por volta de 55 a 65 d.C., ele foi companheiro de Pedro e de vários discípulos, fato importante para quem queria ter a certeza dos fatos.

Outro contato importante foi com Paulo que na época de Jesus era um judeu rígido ensinado aos pés de Gamalieu.

Paulo não teria nenhum motivo para largar a Lei e a sua posição de destaque perante o Sinédrio e os políticos da época para seguir e morrer por uma lenda.

Se você analisar a datação dos Evangelhos e os livros que compõem o Novo Testamento, você irá perceber que muitas das testemunhas oculares estavam vivas e qualquer informação lendária poderia ser refutada pelos discípulos e outras testemunhas, assim sendo, as lendas não teriam sucesso.


Alguém pode dizer que algumas pessoas acreditam em fadas, mas qual é a fada citada em um documento histórico romano?

Para que uma lenda venha a vingar é preciso que as informações não tenham nenhuma prova testemunhal. Fato defendido por alguns estudiosos é que só depois de 4 a 8 gerações as lendas tem seu lugar ao sol devido as informações que $se perdem no tempo e ninguém poder refutá-las.


A RESSURREIÇÃO
A morte de Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas a ressurreição é a essência do cristianismo, se Cristo não ressuscitasse, seria vã a nossa pregação.O Evangelho seria um engodo e a nossa salvação uma grande farsa.
O Apóstolo Paulo escrevendo aos Romanos declara “Se com tua boca confessares a Jesus Cristo como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.Jesus após a ressurreição, apareceu durante quarenta dias no mesmo corpo físico e com as marcas dos pregos e da lança que o transpassou o lado. Quem nos dá este testemunho detalhado é o próprio Jesus quando visita os discípulos.
Lucas 24v. 39 “ Vedes as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede; um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.”
Tomé duvidou e Jesus apareceu a ele : “Põe aqui o teu dedo; vê as minhas mãos. Chega a tua mão e põe-na no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente”.(Jo20v. 28).
A prova de que Jesus estava com o seu próprio corpo é inegável e também comprova os detalhes de sua morte, pois apresentou as marcas que recebeu antes de morrer.

Jesus colocou-se a prova de qualquer toque humano em suas feridas, ele foi reconhecido pelos seus discípulos quando apareceu, isto é, que a sua aparição pode ser vista e ouvida por aqueles que estavam presentes. Quando foi levado ao céu, recebeu o corpo glorificado.

A ressurreição é a prova da divindade de Cristo, do triunfo sobre o pecado, a morte e Satanás.
Jesus também nos prometeu um corpo glorificado e ressurreto, uma das mais convictas provas disto foi o relato de Mateus após a ressurreição de Cristo: “Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressurgiram. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. (Mt 27v. 52-53)”.
CORPO ROUBADO PELOS DISCIPULOS
Os discípulos não poderiam roubar o corpo de Jesus e inventar tal fato, levando em conta que o único que teve coragem de ir a crucificação foi João, os demais fugiram com medo de serem pegos e ter que pagar com as suas próprias vidas.

Mateus escreveu que os soldados Romanos anunciaram aos principais sacerdotes o que tinha acontecido, o corpo não estava mais no sepulcro.

Os mesmos que queriam ver Jesus morto fizeram de tudo para crucificá-lo (Mais uma vez os sacerdotes) compraram as suas testemunhas com uma boa quantidade de dinheiro para declarar o que o corpo foi roubado: “Dizei que vieram de noite os seus discípulos e, enquanto domeis, o furtaram. Caso chegue aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. Eles receberam o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E espalhou-se esta história entre os judeus, até os dias de hoje”. (Mt28v. 11-15).

Nenhum soldado seria débil de ter inventado esta história sem ter um auxilio, pois a guarda romana respondia por qualquer situação, os guardas teriam que pagar com as suas próprias vidas se acontecesse alguma coisa. Propina não é coisa do século 21!

Aceitar a segurança dos sacerdotes era viável, pois além de terem recebido propina para acobertar o caso, Pilatos já tinha demonstrado no julgamento de Jesus que ele estava nas mãos dos religiosos.

Se os discípulos tivessem roubado o corpo de Jesus, a pressão do sumo sacerdote seria suficiente para encontrá-lo e matar todos os discípulos com a mesma pena imposta a Jesus, a crucificação. Não existe nenhum tipo de perseguição aos discípulos no momento do testemunho dos guardas.

Além disso, Pilatos teria sido punido pelo roubo e a noticia teria chegado aos ouvidos de César, pois no julgamento de Cristo os judeus ameaçaram reclamar a César a respeito de Pilatos ( João 19v.12-13).

A GUARDA ROMANA PODERIA SER UMA TESTEMUNHA IMPORTANTE

Outra questão que deve ser levada em conta é que Jesus disse sobre a sua ressurreição. Era mias fácil dizer qualquer coisa do que afirmar as profecias messiânicas naquele momento.

Pilatos e a pressão sacerdotes fizeram com que a guarda romana se calasse. Era a guarda romana que deveria zelar elo corpo, imagine se os guardas testemunhando a ressurreição de Cristo?

A guarda Romana foi colocada no túmulo para comprovar a sua morte, que nada aconteceria com o corpo. A guarda romana não era uma guarda qualquer, mas a do império mais poderoso do momento.

Se 12 discípulos roubassem o corpo das mãos dos guardas, o poder deste império seria desvalorizado e desacreditado a ponto de outros se sentirem instigado a lutar contra os romanos.

Se Jesus tivesse apodrecido no túmulo, o testemunho da guarda romana seria a maior prova de que a ressurreição de Cristo nunca tinha acontecido, uma fraude, o testemunho dos guardas teria um valor histórico e religioso.

Imagina se Cristo continuasse da mesma forma que foi colocado dentro da sepultura? Os soldados seriam a maior testemunha que o corpo de Cristo estava inerte.


CORPOS MORTOS NÃO SAEM PARA VISITAS
Por muitas vezes, corpos foram roubados de seus túmulos, esta posição seria provável se ninguém nunca mais visse o corpo de Cristo. Mas isso não aconteceu.
O caso de Jesus é diferente, esta teoria é totalmente improvável, pois Jesus foi visto morto e depois visto vivo mais de uma vez!
DANDO TESTEMUNHA COM A SUA PRÓPRIA VIDA
Outra posição sobre a ressurreição é a morte dos seguidores de Cristo. Ninguém daria a sua própria vida por um conto da carochinha!

Se os cristãos não tivessem a certeza da ressurreição de Jesus, ninguém arriscaria a sua vida, prova disto que os mesmos que viram Jesus fazer milagres, curar libertar e perdoar pecados, não apareceram na crucificação.

Fato contrário dos homens bombas, eles morem por fé, mas a fé dos discípulos só aconteceu depois que presenciaram o corpo de Jesus. Escreveram os evangelhos depois de presenciar o fato. Eles um governo terreno, depois da sua morte, eles voltam a sua vida e esquecem os ensinamentos.

Depois que presenciam a sua ressurreição é que voltam para os ensinamentos de Jesus a ponto do medo da morte (aquele medo de não aparecer na crucificação) desaparecer e a disposição de morrer por ele ganhar espaço em seus corações.

Pedro negou Jesus quando perguntaram se ele era um dos que andavam com Cristo. O próprio Tomé reconheceu a divindade de Jesus após a sua aparição!
Só a prova real de que Jesus ressurgiu dentre os mortos deu a certeza da vitória após a morte aos que antes foram omissos.

A veracidade do fato ficou impregnada na alma dos seguidores de Cristo a ponto de dar a suas vidas, fato que nem passava na cabeça deles antes da ressurreição.

Paulo de perseguidor passou a ser perseguido. Estevão foi apedrejado, Tiago irmão de João, o primeiro mártir apostólico morreu a fio da espada, Filipe foi crucificado,

Mateus foi assassinado com uma alabarda. Tiago o menor foi espancado pelos judeus aos 99 anos, André foi crucificado, Pedro também foi crucificado de cabeça par baixo e até o incrédulo Tomé também morreu pelo nome do Senhor, foi atravessado com uma lança.
CONCLUSÃO
A grande parte das correntes religiosas que não aceita a morte e ressurreição de Cristo se baseia em especulações e na má interpretação dos fatos.

Talvez à vontade de entender a veracidade dos acontecimentos sobre a morte e ressurreição de Cristo não passe de um desejo com segundas intenções para apoiar seus próprios dogmas e doutrinas que seguem.

Por mais que neguem os fatos, eles estão expostos para qualquer um analisar e verificar a verdade.

A certeza de que Jesus foi o único que morreu e ressuscitou está nas evidências, isto nos aumenta a nossa fé e nos dá a grande esperança de um dia encontrarmos com Ele.

JESUS ESTÁ VIVO!

Feliz Páscoa – Ele Vive !